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Ajuda humanitária

Turcos articulam envio de mil barcos para romper cerco a Gaza

Ainda conforme o The Jerusalem Post, os líderes da flotilha dizem que não esperam realmente quebrar completamente o bloqueio de Israel a Gaza

Em 20 de novembro surgiram os primeiros rumores sobre uma política de grande porte que estaria sendo impulsionada pela Turquia. O plano é enviar cerca de 1.000 barcos, constituindo uma flotilha em direção a Faixa de Gaza na tentativa de não apenas furar o bloqueio de Israel sob os palestinos, mas também interromper por algum período a chegada de suprimentos militares para as forças israelenses.

A Coligação Flotilha pela Liberdade já organizou outras navegações em direção à Faixa de Gaza para furar o bloqueio israelense e levar ajuda humanitária para os palestinos. Algumas conseguem chegar perto de Gaza, outras não. As forças de segurança de Israel consideram esse tipo de operação uma ameaça, no entanto, a negação ou o impedimento de chegada de ajuda para os palestinos os colocam sob pressão internacional. 

Segundo o jornal The Jerusalem Post, se a flotilha decolar, o relatório do Centro Meir Amit – uma espécie de inteligência israelense – afirmou que os seus planos são navegar primeiro para Chipre, onde recolherá bens humanitários para os habitantes de Gaza. Em seguida, tentaria navegar através de águas internacionais até Gaza, mas estaria pronto para ser detido, inspecionado e rebocado pela marinha israelita até ao porto de Ashdod.

Não se sabe exatamente quando essa frota irá partir e se poderá chegar até Gaza. Com o cessar-fogo temporário, a ação ficou paralisada, mas com a volta dos bombardeios é provável que o plano turco volte à tona. Os 1.000 barcos estariam sob o comando do ativista Volkan Okclugu, no entanto, a partida e o início da navegação estão sendo controlados pelo Estado oficial turco, portanto nas mãos de Erdogan. 

Os barcos e navios terão as bandeiras dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, Espanha e Rússia, envolvendo 4.500 pessoas de 40 países diferentes. De acordo com Okclugu, a representação de Moscou será a maior – 313 barcos. Ao mesmo tempo, os organizadores garantem que a ação não viola formalmente os regulamentos marítimos.

“Agiremos sem dar nenhum trunfo a Israel, em estrita conformidade com as regras internacionais. Primeiro, entraremos no Chipre e faremos os suprimentos necessários. Depois do Chipre, nossa rota passará pelo porto israelense de Ashdod. Esse é um ato de reação e desobediência civil contra o massacre desumano de Israel”,
– disse Volkan Okclugu.

Ainda conforme o The Jerusalem Post, os líderes da flotilha dizem que não esperam realmente quebrar completamente o bloqueio de Israel a Gaza, mas sim perturbar o transporte em curso de fornecimentos militares para Israel e distrair fortemente a marinha israelita, como observou o centro de inteligência. Em essência, a ideia parece aumentar o custo e o agravamento para Israel da manutenção do bloqueio.

Caso a operação aconteça e seja bem sucedida, demonstra mais um sinal de fraqueza do Estado sionista de Israel, que neste momento, mantém um bloqueio ferrenho de suprimentos, alimentos, água e energia contra a população na Faixa de Gaza. Apesar de muitos jornais ligados ao imperialismo estarem afirmando que o exército de Israel entrou em Gaza, a notícia ainda não pode ser confirmada oficialmente.

Aparentemente, invadir por meios terrestres está sendo a maior dificuldade dos militares israelenses. Essa demora – ou fracasso – na tentativa de entrar em Gaza por terra foi um dos principais motivos pelos quais o cessar-fogo da semana passada foi decretado. Assim, podemos concluir que a parada momentânea dos bombardeios sobre os palestinos foi uma vitória clara das forças de resistência armada da palestina, lideradas pelo Hamas. A chegada dessa flotilha seria também mais uma derrota das forças militares israelenses e também do imperialismo.

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