Por quê estou vendo anúncios no DCO?

Preços abusivos

Tubarões da indústria farmacêutica aumentam remédios em 5,6%

O reajuste previso para ocorrer no dia 1º de abril, assim como ocorre anualmente, é definido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos)

Segundo projeção do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), baseando-se nas regras de reajuste anual, o preço dos remédios irá sofrer um novo aumento, e podem atingir um valor até 5, 6% superior ao atual. 

O reajuste previso para ocorrer no dia 1º de abril, assim como ocorre anualmente, é definido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) e como o aumento está ligado ao preço máximo que pode ser cobrado ao consumidor, os remédios podem ainda sofrer diversos reajustes ao longo do ano.

Esta situação vem se desenvolvendo gradativamente desde o golpe de Estado de 2016, dado contra a então presidenta Dilma Rousseff. Até aquele momento, os programas sociais, como Farmácia Popular, e o próprio preço dos remédios, era controlado e subsidiado diretamente pelo governo federal.

Estes programas permitiam um acesso facilitado, e com a parceria integrada ao SUS (Sistema Único de Saúde), era ampliado a distribuição, em alguns casos até gratuita, destes medicamentos.

Em uma pesquisa realizada pela Campo Grande News, mais 94% dos entrevistados responderam que não encontram mais os medicamentos disponibilizados pela rede pública de saúde.

“Nem remédio e nem médicos! Nos UBS dos bairros não tem nada. É um caos a nossa área da saúde”, afirmou uma das entrevistadas pela pesquisa, que ainda afirmou que “tem uns quatro anos que no UPA Universitário nem farmácia tem”.

No entanto, já no governo golpista de Michel Temer, o programa Farmácia Popular foi destruído, assim como todo subsídio dado pelo governo federal à distribuição de medicamentos. O fato contribuiu para um descontrole dos preços no mercado, e acompanhando a crise e a inflação, resultou em um drástico aumento dos preços gerais dos medicamentos vendidos em farmácia.

Como não bastasse, a privatização da saúde impulsionou a especulação destas mesmas empresas. A indústria farmacêutica, visando ampliar os lucros, aumentou deliberadamente os preços, e promoveu uma forte especulação de valores, ainda mais durante a pandemia de COVID-19, na qual o consumo de medicamentos e compras de testes e afins aumentou de forma considerável.

Além deste problema, o regime golpista foi responsável, por meio de outras reformas e sua própria política econômica, por destruir ainda mais o potencial de compra da população. A inflação corroeu os salários, que há anos não tinham reajuste real. Ganhando cada vez menos e estando cada vez mais pobres, a compra de medicamentos para os trabalhadores tornou-se um problema ainda maior.

Com a destruição da Farmácia Popular e outros programas sociais na área da saúde, esta situação de crise acelerou-se rapidamente e, hoje, com o anúncio de um novo aumento, a compra de medicamento se tornará ainda mais inviável para a população mais pobre.

Esta situação revela a necessidade de se revogar, em primeiro lugar, todas as reformas aprovadas pelo regime golpista, de Temer à Bolsonaro. Hoje, o governo Lula não possuí a força necessária para quebrar totalmente esta política golpista, o parlamento está na mão desta mesma direita. No entanto, mobilizando os trabalhadores, a situação tende a mudar rapidamente.

É necessário, em meio a crise e a crescente sabotagem da burguesia ao governo Lula, chamar um plebiscito nacional revogatório de todas as reformas instituídas durante o regime golpista. Os trabalhadores elegeram Lula para o mesmo destruir o legado de ataques à classe operária estabelecido pelo golpe de Estado. É preciso agora pôr isso em prática. Com um plebiscito desta natureza, é possível demonstrar mais uma vez a insatisfação popular com as medidas tomadas pelo regime golpista. E forçar, por meio da mobilização dos trabalhadores, a revogação completa destes ataques.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.