O desmoronamento de parte importante da rodovia BR-280, no km 78,6 ao norte Catarinense, entre os municípios de Jaraguá do Sul e Corupá, só pode ser consequência do desmonte do Estado por parte da burguesia.
O local estava em obras desde dezembro e, nesse domingo, o esperado ocorreu. O desmoronamento causou a interrupção do tráfego por tempo indeterminado, até a conclusão das obras.
Enquanto isso, os usuários da rodovia que precisam se deslocar por esse trecho têm que desviar e passar por dentro das cidades Corupá e Jaraguá do Sul, causando incômodo tanto para os usuários, como para os moradores das cidades.
É de longe sabido da falta de manutenção das rodovias e da infraestrutura por todo o País. A burguesia sempre alega falta de verbas, cortes de gastos, etc, etc, etc. Essa falta de verbas só pode ser justificada pelo excesso de verbas destinadas para o pagamento da dívida com os bancos imperialistas.
Mais da metade do orçamento público no País é consumido por uma dívida que nunca acaba e enriquece muito os bancos. Juros estratosféricos deixam o Estado incapaz de investir no desenvolvimento da economia e na área social. O resultado é que o governo fica paralisado e o país para, simultaneamente. Isso gera desemprego, falências, fome e miséria para os trabalhadores, o povo em geral, pois os empresários e banqueiros não sofrem das privações que a população sofre.
As obras na rodovia acontecem para a duplicação da rodovia e, como sabemos, os cortes de gastos trazem como consequência obras de péssima qualidade, sujeitas a esse tipo de problemas. E quem paga são os consumidores e os trabalhadores da obra que ficam sujeitos a acidentes de trabalho, colocando suas vidas em alto risco.
Por isso, é importante que o governo deixe de lado o teto de gastos para a área social, elevando o salário mínimo a mais de 2 mil reais, auxílio aos desempregados, moradores de rua e de ocupações nas cidades e no campo. Isso por si já será um enorme estímulo à economia, aumentando o consumo e gerando empregos.