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Dia de Solidariedade

Trabalhadores indianos organizam boicote a Israel

"A classe trabalhadora indiana não pode participar dessa iniciativa genocida de Israel", afirmou um representante dos sindicatos

Os principais sindicatos indianos pressionaram o governo, nessa quarta-feira (29), a manter seu apoio histórico à independência do Estado Palestino e abandonar os planos de enviar dezenas de milhares de trabalhadores para Israel.

Representando cerca de 100 milhões de trabalhadores, as organizações sindicais indianas afirmaram, no início deste mês, que o governo estava considerando exportar mão de obra para Israel, o que resultaria na substituição de cerca de 90.000 trabalhadores palestinos da construção pelos seus colegas indianos.

À medida que os planos para facilitar essa substituição começaram a surgir, 10 sindicatos importantes emitiram uma declaração afirmando que a ocupação israelense da Palestina havia devastado sua economia, tornando os palestinos dependentes de Israel para o emprego. Facilitar isso “equivaleria a uma conivência por parte da Índia com a guerra genocida contínua de Israel contra os palestinos”, afirmou a declaração.

Os sindicatos repetiram seu apelo enquanto participavam do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, também na quarta-feira.

“A classe trabalhadora indiana não pode participar dessa iniciativa genocida de Israel, e as ordens para que trabalhadores palestinos que trabalham em solo israelense saiam fazem parte desse ataque genocida global. Os trabalhadores não podem participar desse exercício atroz”, disse Tapan Kumar Sen, secretário-geral do Centro dos Sindicatos Indianos, ao Arab News.

Membros do Centro dos Sindicatos Indianos (CITU, em inglês), assim como do Congresso Sindical de Toda a Índia (AITUC) e de outros membros indianos da Federação Sindical Mundial, usaram distintivos pretos para trabalhar na quarta-feira e participaram de marchas e protestos.

“Esta é uma declaração em apoio à solidariedade com os palestinos e exigindo que o governo indiano atue em vez de ser condescendente com Israel”, disse Sen.

“Exigimos que Israel desocupe todo o território ocupado das áreas palestinas identificadas como pátria palestina, com Jerusalém como capital.”

Em Tamil Nadu, no sul da Índia, trabalhadores em mais da metade dos distritos do estado organizaram manifestações.

“Este protesto é uma resposta ao chamado feito pela Federação Sindical Mundial para tomar 29 de novembro como dia de solidariedade”, disse Vahidha Nizam, membro do AITUC no estado.

“Cerca de 20 distritos em Tamil Nadu estão realizando marchas de protesto em solidariedade ao povo palestino.”

Em Bhubaneswar, capital do estado oriental de Orissa, seis sindicatos e ativistas realizaram um protesto conjunto contra a violência dos colonos israelenses e em denúncia ao apoio que ela recebe do imperialismo.

“A maneira como o eixo Israel-América ataca a Palestina… eles estão tirando sua pátria, estão tirando seus direitos”, disse Ramkrushna Panda, secretário estadual da AITUC, ao Arab News.

“Os sindicatos organizaram conjuntamente o protesto… Embora o governo indiano tenha tomado uma posição de maneira diferente, nossa política externa sempre foi a favor da Palestina. O povo do país está com a Palestina, em solidariedade com a Palestina.”

O apoio à Palestina era uma parte importante da política externa da Índia mesmo antes da independência do domínio colonial britânico em 1947.

“Cidadãos indianos e trabalhadores indianos sempre estiveram ao lado dos direitos dos palestinos de terem sua própria pátria”, disse Amarjeet Kaur, secretária-geral do Congresso Sindical de Toda a Índia. “A decisão do governo indiano de fazer um tratado com Israel para enviar trabalhadores indianos lá para substituir os palestinos vai contra o ethos [sic] indiano.”

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