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Estado nazista

Todo sangue derramado está na conta do Estado terrorista: Israel

O Sionismo busca atribuir sua violência ao Hamas. Não podem reclamar do que provocaram com sua própria selvageria

Na última quarta-feira, dia 15 de novembro, o Estado de S. Paulo publicou matéria baseada em seu podcast “‘Notícia No Seu Tempo’: Lula iguala Israel a Hamas; lideranças judaicas contestam”. Em linha com a campanha nazissionista, o Estado busca legitimar o genocídio ora praticado pelo imperialismo e, ao mesmo tempo, atacar o presidente eleito pelos trabalhadores. De início, ressalta a fala de Lula:

“Se o Hamas cometeu um ato de terrorismo e fez o que fez, o Estado de Israel também está cometendo vários atos de terrorismo ao não levar em conta que as crianças não estão em guerra, que as mulheres não estão em guerra. Ao não levar em conta que eles não estão matando soldados, eles estão matando junto crianças. Já são mais de 5 mil crianças, tem mais de 1.500 crianças desaparecidas que certamente estão no meio dos escombros.”

Uma declaração diplomática que demonstra a tendência de polarização, e o crescente alinhamento político declarado do presidente brasileiro com a Palestina, ainda que mantendo a acusação de terrorismo sobre o Hamas, que nada mais faz do que encampar uma luta de libertação nacional. Nesse sentido, apesar de condenar o Hamas de maneira passageira, a declaração se destinou a atacar Israel, uma subida de tom indicada inclusive pelo próprio Estado, um avanço positivo do governo brasileiro.

Mas não é para ressaltar o acerto político de Lula que o jornal golpista publicou a matéria em destaque, mas para realizar sua campanha sionista. Uma série de agentes do sionismo no Brasil, então, foram convidados a dar declarações pelo órgão burguês:

“O presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Claudio Lottenberg, pediu a Lula mais equilíbrio. ‘É errado equiparar as ações de uma democracia como Israel com ações do grupo terrorista Hamas’, disse. A ONG StandWithUs condenou as ‘falsas equivalências’. O Instituto Brasil-Israel disse que as declarações do presidente reduzem as possibilidades de o País atuar como mediador no conflito.”

Uma farsa. A caracterização da Conib, organização nazissionista no Brasil, coloca Israel como uma democracia, após o assassinato deliberado de milhares de crianças e a destruição proposital de hospitais com mísseis, além do uso de armas químicas, como bombas de fósforo branco, cujo objetivo são os civis, visto sua área de propagação. A “democracia” da Conib é a que sustenta a supremacia racial e pratica a limpeza étnica, hoje exposta a todo o mundo graças à difusão e avanço das tecnologias de comunicação. O coletivo sionista seria mais honesto se reformulando como Partido Nazista do Brasil. O que não faz talvez por atualmente a criação de tal partido ser ilegal no País.

A StandWithUs, nome em inglês que é exemplo do caráter imperialista da ONG, já é mais honesta. Não há equivalência alguma entre a operação do Hamas e as ações genocidas de Israel. As ações são incomparáveis.

Então o sionista André Lajst, que processa os outros por antissemitismo quando atacam o Estado nazista de Israel, o que faria dele próprio um antissemita, já que caracteriza todos os judeus como verdadeiros nazistas, também se pronunciou no veículo golpista. Disse o nazissionista:

“A própria ideia de terrorismo de Estado é bastante contestável, tanto do ponto de vista acadêmico quanto do direito internacional, uma vez que o Estado detém o monopólio legítimo do uso da força. No caso em questão, sobretudo, o que temos é um país defendendo-se de atos bárbaros perpetrados por um grupo terrorista.

“Inclusive, pela própria definição de terrorismo do Conselho de Segurança da ONU, a qual o Brasil observa, as ações de Israel não podem ser consideradas como tal, diferentemente do Hamas. O presidente brasileiro até reconhece que o grupo cometeu atos terroristas no dia 07/10 em Israel, mas recusa-se a classificá-lo como terrorista. 

“Todas as vidas perdidas nesse conflito são de igual valor, palestinas e israelenses, e é lastimável que tantos civis inocentes estejam morrendo. Justamente por causa disso, é necessário compreender corretamente as causas dessa tragédia e os verdadeiros responsáveis por ela.”

Uma aberração. O Estado colonial e supremacista de Israel seria legítimo para matar civis em escala industrial, como sua contraparte alemã em fins da década de 1930, segundo o sionista, claramente não-judeu. Obviamente se trata de outra farsa. Era legítima ou ilegítima a violência da resistência francesa contra os nazistas que ocuparam seu país? Da mesma forma é legítima toda a violência empregada pelo Hamas e por todos os grupos armados da resistência Palestina.

As mortes de civis, de ambos os lados, como coloca o sionista, sejam de igual valor ou não, estão todas na conta do Estado nazista de Israel. As regras do enfrentamento foram historicamente definidas pela selvageria nazissionista, não pelos povos árabes esmagados na região. A partir do momento que Israel estabeleceu quiçá o maior campo de concentração da história da humanidade, a Faixa de Gaza, não pode reclamar que os prisioneiros, colonizados, expropriados, destituídos, se revoltem com violência armada. Tal revolta é justificada.

O Brasil não classifica o Hamas como grupo terrorista, e nem o faz a ONU, pois se trata de um partido político focado na luta pela libertação nacional da Palestina. O maior partido dedicado a essa causa. Sua violência é a violência que liberta o oprimido, é a violência do prisioneiro contra o carcereiro, contra o torturador, do escravo contra o senhor. Religiosos poderiam até dizer: uma violência sagrada.

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