O governo Lula – eleito pela maioria dos trabalhadores e suas organizações de luta – vem sofrendo uma intensa sabotagem por parte de elementos “aliados” que não cumprem outro papel a não ser “puxar para trás”, comprometendo as ações do governo.
O Presidente Lula, em entrevista à TV 247, em março último, foi enfático, dizendo que a privatização da Eletrobrás foi uma “bandidagem”. Em vários discursos se referiu as armadilhas aprovadas por Bolsonaro e pelo Congresso na privatização como sendo “sacanagens”.
Enquanto Lula, a CUT, os sindicatos e toda esquerda combativa defendem a soberania energética do país, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ministro das Minas e Energias, dentre outros setores que cotidianamente sabotam as ações do governo, sequer cogitam, ainda que remotamente a possibilidade de reverem decisões adotadas no governo anterior, particularmente aquelas que atacam a soberania nacional, como as privatizações e outras medidas. Lira e Pacheco duelam para ver quem abocanha de forma mais voraz os nacos da administração pública.
O ministro – chefe da pasta de um dos ministérios mais estratégicos da Esplanada – participou de um evento em São Paulo, no último dia 15 e declarou que “o assunto está vencido”.
Lula, que na mesma entrevista havia dito com toda ênfase, que “O governo vai voltar a ser dono da Eletrobrás”, acrescentou que a privatização do setor elétrico nacional foi “crime de lesa-pátria”.
O governo, através da AGU (Advocacia Geral da União), impetrou ação no STF, pedindo que o Supremo Tribunal Federal (STF) equipare seu poder de voto, que representa cerca de 10% proporcional ao do seu capital acionário, que é de 43% da companhia. Fato que é, sendo bem comedido nas palavras, um completo absurdo; inaceitável sob todos os aspectos.
Contra a politica da direita golpistas, defendida pelo ministro, é preciso mobilizar os trabalhadores.
Além da defesa da reestatização da Eletrobras, é preciso se colocar pelo Fora Alexandre Silveira, privatizados, golpista e sabotador do governo.