A think thank norte americana RAND, organização sem fins lucrativos fundada em 1948, que promove análises e pesquisas de cunho global no intuito de ajudar os EUA e seus lacaios a manter sua política imperialista e de dominação, chegou a uma conclusão: “A Rússia é um osso duro de roer”. Próximo de completar um ano a guerra na Ucrânia, os especialistas da RAND estão cada vez mais preocupados de como esta guerra pode acabar.
Apesar de um contra ataque ucraniano que culminou com a perda de algumas faixas territoriais, as regiões ocupadas pelos russo continuam intocáveis, apesar de inúmeros bloqueios e isolamentos econômicos por parte do capital financeiro, a Rússia continua de pé e sua máquina de guerra se mostra poderosa o suficiente para prolongar a guerra por muito tempo se for necessário.
Outro fator importante é a não adesão e apoio a Ucrânia na guerra por parte dos países ditos emergentes (Brasil, Índia, etc) e a intenção destes próprios países em continuar, apesar de todo assédio por parte do imperialismo, em manter relações econômicas com o russos.
Se o tiro saiu pela culatra ainda é cedo de dizer, mas a RAND financiada pelo próprio governo estadunidense e a burguesia já perceberam que um guerra prolongada com os russos pode colocar em risco os lucros dos capitalistas norte americanos e seu domínio geopolítico internacional.
Alguns panoramas para o fim da guerra foram traçados pela RAND como: esclarecer planos para apoio futuro à Ucrânia, assumir compromissos com a segurança da Ucrânia, emitir garantias sobre a neutralidade do país e estabelecer condições para alívio de sanções para a Rússia. Porém percebe-se que tudo é muito nebuloso diante de tanta incerteza econômica e perspectivas do conflito se generalizar.
A pressão contra a Rússia é cada vez mais intensa, sendo que o almirante Rob Bauer, presidente do Comitê Militar da OTAN, disse que a Aliança está pronta para um confronto direto com a Rússia caso os russo ataquem algum país membro.
Uma coisa é inegável, Vladimir Putin tem se mostrando um grande estrategista, a frente do país que foi inserido na idade moderna através de uma revolução socialista, sendo uma grande pedra no sapato do imperialismo.