Um submarino da Marinha dos Estados Unidos chegou à Austrália nesta sexta-feira (04). No último período, Camberra e Washington têm aprofundado seus laços de defesa e, agora, se preparam para transferir a capacidade do submarino nuclear para território australiano.
A chegada do veículo faz parte de uma visita no âmbito de uma patrulha do Indo-Pacífico. O porto de Stirling, onde se encontra o submarino, passará por uma expansão bilionária para se tornar uma base para submarinos nucleares norte-americanos e britânicos a partir de 2027.
Isto indica que imperialismo, em especial o norte-americano, já começa a posicionar suas peças no tabuleiro, para eventual conflito militar com a China.
No atual estágio de decomposição da burguesia imperialista, não há espaço para o crescimento econômico dos países atrasados. Não há sequer espaço para que tais países, em especial a China e a Rússia, sejam soberanos sobre seus respectivos territórios.
Nesse sentido, faz partes dos planos declarados do imperialismo a fragmentação da Rússia, a fim de escravizar o povo russo e saquear os recursos naturais da região. Tendo em vista a grande gama de nacionalidades existentes na China, e o fato de que o imperialismo constantemente age no sentido de jogar uma nacionalidade contra a outra, pode-se presumir com segurança que também há planos de balcanizar o país asiático.
Contudo, esses planos vêm fracassando, e tanto Rússia quanto China vêm se fortalecendo, o que impele os EUA a se preparar para uma eventual guerra aberta com os dois países, afinal, uma derrota do imperialismo para dois dos principais países oprimidos daria um gigantesco impulso para a derrocada final da burguesia imperialista e, consequentemente, do capitalismo.