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Ricardo Machado

É dirigente do Sindicato dos Bancários de Brasília e ex-dirigente da CUT-DF. Integra a Coordenação dos Comitês de Luta do DF e faz parte da Direção Nacional do Partido da Causa Operária (PCO)

Na pauta de luta

Somente a luta pode barrar os ataque dos banqueiros

O resultado eleitoral, com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, não derrotou de vez o regime golpista de 2016

Devido à política dos banqueiros e seus representantes nas instituições do Estado, os direitos mais elementares dos trabalhadores estão sob ameaça, sendo que alguns deles já foram atacados.

A direita golpista está em plena ofensiva contra os direitos dos trabalhadores e de ataques às condições de vida de toda a população. A política econômica defendida no reacionário Congresso Nacional, dominada pela direita, conjuntamente com um representante direto dos banqueiros nacionais e internacionais a frente da presidência do Banco Central, Campos Neto, herdeiro do economista à frente do Ministério da Fazenda no primeiro governo do golpe militar de 64 e subserviente aos interesses imperialistas norte-americanos, Roberto Campos, é implantar um profundo plano que visa um violento ataque às condições de vida das massas e que afeta diretamente a categoria bancária, vide a política de juros altos que visa paralisar a economia nacional, para atender os interesses dos especuladores estrangeiros.

Fim da CLT, terceirização, privatização das estatais, fim da aposentadoria tanto para homens quanto para mulheres, prevalência do negociado sobre o legislado, arrocho salarial, desemprego etc., ou seja, querem transformar os trabalhadores em escravos.

Com o agravamento da crise do capitalismo, buscam impor uma ofensiva contra os interesses das massas trabalhadores no Brasil e em todo o mundo.

Nessas condições, a arma dos trabalhadores bancários é organizar a luta, mobilizar para derrotar os banqueiros e tubarões capitalistas inimigos do povo e ir às ruas em defesa dos seus interesses.

O resultado eleitoral, com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, não derrotou de vez o regime golpista de 2016; as articulações com a direita que domina o Congresso Nacional e os desmoralizados partidos da burguesia, que apoiaram o golpe de Estado de 2016, não são garantia para os direitos democráticos do povo e para o atendimento de suas necessidades. Conquistas efetivas só virão com os trabalhadores nas ruas.

Nesse sentido, a participação massiva da categoria bancária nas próximas manifestações que estão por vir: 1º de maio, Marcha das Margaridas, III Conferência Nacional dos Comitês de Luta, etc., vai no sentido de impulsionar a luta por questão imediatas e decisivas para a classe trabalhadora 

A convocação dessas atividades é necessária para intensificar a luta política e a campanha contra a direita golpista e a política anti operária da direita junto aos explorados, nos bancos e em todos os locais de trabalho, moradia e estudo, para mobilizar amplas parcelas da classe trabalhadora, única força capaz de enfrentar e derrotar os poderosos monopólios e suas organizações golpistas como a imprensa golpista, a ditadura da justiça, as organizações patronais golpistas, o corrupto e reacionário congresso nacional, etc.

A unidade da nossa categoria com outras, como petroleiros, metalúrgicos, trabalhadores dos Correios, conjuntamente com as organizações de luta dos trabalhadores do campo e da cidade, da juventude e da esquerda anti-golpista, são uma arma decisiva para rearticular as forças e superar as inúmeras manobras feitas pela direita que busca legitimar os ataques aos direitos e conquistas dos trabalhadores.

Para isso é necessário, que nos encontros e assembleias da categoria, aprovar um programa de luta contra a ofensiva dos banqueiros e seus representantes, como o aumento emergencial imediato dos salários; reestatização da Eletrobrás e Petrobras; revogação de todas as “reformas”; dizer um sonoro NÃO à conspiração golpista e fim da tutela dos militares sob o regime político. Organizar o debate na base da categoria bancária, nos locais de trabalho é de fundamental importância no sentido de colocar o movimento operário em movimento em defesa das suas reivindicações.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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