De acordo com a Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia, um avião privado da Embraer com dez pessoas a bordo caiu, nessa quarta-feira (23), na região russa de Tver. Entre a lista dos passageiros a bordo, está o nome de Yevgeny Prigozhin, líder do Grupo Wagner. A agência abriu uma investigação para apurar o caso.
O Ministério de Situações de Emergência da Rússia afirmou que o avião particular viajava do aeroporto de Moscou Sheremetyevo para São Petersburgo e que todas as dez pessoas a bordo da aeronave morreram.
“O avião da Embraer estava voando de Sheremetyevo para São Petersburgo. Havia três tripulantes e sete passageiros a bordo. Todos morreram”, disse um funcionário do Ministério de Emergências à TASS. Um canal do Telegram ligado ao Grupo Wagner, Gray Zone, informou que o jato foi abatido pelas defesas aéreas na região de Tver, ao norte de Moscou.
Algumas horas depois, a Agência Federal Russa de Transporte Aéreo, conhecida como Rosaviatsia, confirmou que Efgeny Prigozhin, líder do Grupo Wagner, estava a bordo do avião da Embraer, que caiu a cerca de 300 quilômetros de Moscou.
Segundo informações divulgadas pela agência governamental, os seguintes passageiros estavam no voo: Evgeny Prigozhin, Evgeny Markaryan, Aleksandr Totmin, Valery Chekalov, Dmitry Utkin, Sergey Propustin and Nikolay Matuseev. Dmitry Utkin também era um dos fundadores e líderes do Wagner.
Os três tripulantes do avião eram o comandante Aleksei Levshin, o copiloto Rustam Karimov e a comissária de bordo Kristina Raspopova.
Não está claro, até o fechamento desta edição, se a morte de Prigozhin é obra do governo russo como retaliação ao motim que o líder do Wagner deflagrou há alguns meses; ou do imperialismo como forma de combater as recentes declarações do mercenário, que disse que faria a África um lugar “mais livre”.