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Imperialismo

Saudação a nazista em parlamento canadense não é ato isolado

Imperialismo é o verdadeiro pai do fascismo

Uma homenagem a um carrasco nazista, trouxe à tona um passado tenebroso dos ucranianos.

Yaroslav Hunka, ucraniano e veterano, um de muitos outros monstros de voluntários ucranianos para uma divisão nazista na Segunda Guerra Mundial, mostra que depois de uma homenagem recebida no parlamento canadense, o fantasma do nazismo ainda vaga pelo mundo minuciosamente e influenciando governos e lideres políticos. Ora, esse fantasma, depois da 2ª Guerra Mundial, nunca retornou ao inferno que era o lugar de onde jamais deveria ter saído. O motivo principal é o ocidente. Esta manifestação de apoio do parlamento canadense a um nazista, é uma de muitas que já ocorreram em diversos lugares. Para entender as razões que levam o ocidente a isso, é necessário compreender a história.

Após a 2ª Guerra Mundial, os Estados Unidos da América, simplesmente “comprou” os cientistas nazistas para prosseguir com os projetos nos Estados Unidos que outrora eram para a Alemanha e não somente na esfera espacial como bélica, biológica, médica e outros. Em troca de tal ajuda, a anistia estava no acordo, mas era uma fachada, já que o nazismo também tem sua presença na cultura dos Estados Unidos e vemos isso por milícias de supremacistas brancos ou grupos como KU KLUX KLAN. Assim, muitos ex-nazistas se refugiaram na América e com proteção do Tio Sam contra o Mossad que caçava criminosos de guerra para puni-los, enquanto outros retornaram para suas terras por consequências de acordos de cooperação e outros motivos. Neste caso, estamos falando de Yaroslav Hunka que afirmou lutar contra a URSS e também por simpatia ao Nacional Socialismo, onde se juntou ao pelotão granadeiros da Waffen SS e seu grupo se rendeu um pouco antes do fim da guerra e boa parte preso pela NKVD . Ele não chamou tanto atenção do Mossad, pois os objetivos de sua divisão eram mais voltados para a guerra contra URSS ao invés dos judeus. Derrotado, ainda permaneceu na Ucrânia, mas sempre apoiando grupos racistas e de figuras como Stepan Bandeira, que era um insurgente e defendia um Estado Independente, embora Hitler não quisesse isso para a Ucrânia.

Mas essa forma de pensar não era diferente na sociedade da época.  No geral, a Europa, durante a 2ª Guerra Mundial, deixa claro que não combatia o nazismo por conta de seus ideais racistas, mas como por conta de rivalidades geopolíticas e econômicas, pois a verdade é que o racismo e o antissemitismo eram parte da cultura europeia e muito presente ainda hoje. Aliás, quando Hitler invadiu a Ucrânia, os ucranianos receberam os nazistas com flores, festas, banquetes e todo tipo de serventia, seja algumas mulheres ou não, e oferecendo todo tipo de ajuda voluntária e é nesse meio Yaroslav faz parte. No fim, os nazistas usaram e depois descartaram e ao voltar para a Rússia em Leningrado para prosseguir até Moscou e tomar a capital , dali começou o pesadelo alemão nas mãos dos siberianos, quando o glorioso herói e camarada General George Zhukov entendeu que o Japão não era uma ameaça grande no extremo oriente e isso permitiu que ele retirasse algumas tropas da Sibéria e enviasse para a defesa de Moscou em Leningrado. Mas mesmo com a derrota, na Ucrânia permaneceram as sementes plantadas pelos nazistas, nomes como Stepan Bandera e outros, a admiração de parte dos ucranianos para divisões como a Waffen SS,  o que inspirou a criação até do batalhão AZOV.

As Waffen SS eram tropas do próprio Partido de Hitler e sua estrutura foi formada de 1937 a 1939 e receberam treinamento pesado para atuação tanto em guerras quanto para serviços policiais, espionagem e segurança pessoal, de instalações e representantes do alto escalão nazista. Em 1940 as Waffen se destacaram tanto que eram independentes e sob o comando de Henrisch Himmler, braço direito e de confiança de Adolf Hitler.  Famosas por massacres, assassinatos de crianças, mulheres grávidas, doentes e de todo tipo de barbárie que assustou o próprio diabo, este é o grupo que Yaroslav fez parte e o Canadá mesmo sabendo de todo este histórico, lhe rendeu homenagens, desrespeitando as vítimas do holocausto e zombando indiretamente do terror que tais vítimas passaram, entre elas a famosa escritora Anne Frank, torturada por membros da SS. 

Mesmo após a 2ª Guerra Mundial, veteranos passaram seus ideais para as próximas gerações e se fortaleceram e se somaram com outras alianças na Europa, na América do Norte para atacarem a gloriosa União das Repúblicas Socialistas Soviética. Se antes a desculpa era o combate ao comunismo, a Rússia de hoje não é mais comunista e mesmo assim, recentemente a KU KLUX KLAN nos Estados Unidos fez protesto de apoio a Ucrânia e em defesa da morte de russos. O que se observa é que continuam presentes na sociedade e com uma metodologia diferente em suas ações, justamente para não alarmar a sociedade e com um trabalho mais voltado nos bastidores políticos, que às vezes não conseguem esconder, como foi o caso do parlamento canadense. Essa mudança na metodologia de ação, é que, tendo em vista os acontecimentos históricos que envolveram os judeus e estes que eram e são os poderosos banqueiros e capitalistas do mundo e de onde os Estados Unidos e aliados iriam tirar vantagens para seus interesses geopolíticos, vantagens financeiras, fez com que novas mudanças ocorressem fazendo nazistas terem novas ações, novos inimigos e novas alianças. Um exemplo vivo é o Presidente Ucraniano Vlodimir Zelensky, que é judeu e também um apoiador do Batalhão Azov que é declaradamente neonazista. Parece contraditório não é? Mas no passado, a situação era diferente e com um cenário geopolítico diferente. Hoje, o neonazismo não poderia ter os mesmos inimigos e a mesma metodologia de combate e, ao mesmo tempo, estar em uma realidade diferente, um mundo globalizado com mudanças geopolíticas diferentes.  Restou então a influência da luta nos bastidores e para isso aceitando reformas. Hoje podemos testemunhar diversos partidos pelo mundo, que falam de democracia, mas seus líderes apoiam coisas horrendas na sociedade, como o político Donald Trump, que apoiado por neonazistas nos Estados Unidos, grupos supremacistas, seu governo manifestou casos de xenofobia, racismo contra negros, asiáticos e latinos, antissemitismo contra os árabes e interesses em novas guerras expansionistas.

Os mesmos países que pregam liberdade e democracia, são os mesmos que acolheram criminosos de guerra nazistas e que organizaram a nova metodologia de guerra, a guerra onde se ilude o povo com a falsa sensação de liberdade, justificando conflitos em defesa dessa falsa liberdade. Desta vez, ao invés dos judeus, os inimigos agora são os árabes (também semitas) , os partidos comunistas como um todo e os russos mesmos com o comunismo tendo acabado em 1990. Antigos aliados do Eixo, como Alemanha, Itália e Japão, agora se fortalecem com os Estados Unidos e Israel e desta vez surge como nova modalidade, o nazismo sionista, que parece ser contraditório, mas segue as mesmas metodologias e faz jus ao ditado que “a história se repete” , afinal Palestinos também vivem em guetos, são assassinados e as prisões com supostos terroristas são verdadeiros campos de concentração.

Assim, aliados dessa máfia estão presentes no G7, entre eles o Canadá , vizinho dos Estados Unidos da América, na verdade, um quintal. É interessante que os países membros do G7, tem algumas semelhanças com a cultura nazista, entre elas a xenofobia, o racismo e outros.

É interessante que na 2ª Guerra Mundial, os nazistas tinham como objetivo dominar a Europa e fazer da Alemanha uma potência do continente e mais tarde isso aconteceu, com a criação da União Europeia e a Alemanha como liderança política e econômica do bloco. Na Ásia, o domínio dos Estados Unidos, fez do Japão (antigo membro do eixo) uma potência regional.  Mas o que tem em comum entre a União Europeia e Japão é que ambos tiveram a Rússia como uma pedra no sapato por diversos fatos históricos e também no cenário geopolítico atual.

Com a operação especial da Rússia na Ucrânia, diversos países enviaram mercenários para a Legião Estrangeira Ucraniana e nessa situação a extrema-direita se manifestou em defesa dos interesses da NATO OTAN e seu expansionismo frente a Rússia e em defesa de grupos nacionalistas locais. A operação da Rússia em desnazificar a Ucrânia provou ao mundo que o nazismo nunca morreu, que ele é tão forte na Ucrânia quanto nos Estados Unidos , Alemanha com seu governo de extrema-direita de Olaf Scholz e outros. O que provou que apoio ocidental na Ucrânia, tem sim sua simpatia pelo nazismo e que a Operação Especial da Rússia é de fato para desnazificar a Ucrânia, foi que o Canadá sabendo de todo este histórico, ainda fez questão de homenagear em seu parlamento o carrasco veterano nazista da Waffen SS na Ucrânia, Yaroslav Hunka.                                                                           

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