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PSTU e censura ao PCO

Rui: “O Hamas não cometeu os crimes que vem sendo acusado”

Censura ao PCO no último ato, pedido de prisão de militantes do PCO e mais

Toda terça-feira, às 12 horas, é transmitida a Análise Política da 3ª. No programa de hoje, além dos participantes fixos (companheiros Rui Costa Pimenta, Francisco Muniz e João Jorge), o companheiro Henrique Simonard foi um convidado especial. No último ato, em São Paulo, o companheiro Henrique teve seu microfone tirado pela direção do PSTU por defender o Hamas.

“O PSTU não quer deixar o pessoal ter um carro de som decente e tem um assédio para não deixar falar do Hamas”, contou Henrique. “Primeiro, tentaram fazer com que eu não pudesse falar. Depois, tentavam riscar o meu nome da lista de oradores. Por último, deram a entender que eu poderia falar mas que, se eu falasse do Hamas, tentariam alguma gracinha. Quando eu peguei no microfone para começar a minha fala, veio o pessoal do PSTU e do MES bater boca comigo, arrancaram o microfone da minha mão, falando que ‘não pode falar do Hamas aqui’, ‘houve um acordo’, sendo que não houve acordo nenhum”. O vídeo completo pode ser assistido na Causa Operária TV.

Multa ao Danilo Gentili por gordofobia

Sobre o assunto, o companheiro Rui respondeu às perguntas do companheiro João da seguinte forma:

“Eles estenderam a defesa da honra para tudo, pois não se pode falar mais nada. Daqui a pouco você será processado se comentar que a pessoa está mal vestida. Do ponto de vista legal, isso não possui o menor fundamento. Não existe lei da gordofobia, sendo que, na verdade, não existe nenhuma dessas leis além da ‘injúria racial’, sendo tudo invenção do STF que decidiu equipará-las ao crime de injúria racial. O importante, no entanto, não é o ridículo ou a ilegalidade da coisa, mas compreender que isso visa controlar a internet. Quando você não pode falar um monte de coisa, logicamente a situação evolui para não poder falar nada. A maioria das pessoas vão ficando intimidadas para falar qualquer coisa com medo de que dê problema.”

Sobre o Hamas nos atos

O companheiro Francisco Muniz fez uma intervenção em um ato público e foi ameaçado de morte, assim como o companheiro Vinícius Rodrigues, que fez uma intervenção em um ato público no Rio de Janeiro e recebeu ameaça de morte. O companheiro João Pimenta, também, fez uma intervenção, defendeu o Hamas em ato-público e fizeram uma queixa-crime para que a polícia civil de São Paulo o investigue.

Os companheiros Francisco e João também foram alvos da gloriosa figura da história Deltan Dallagnol, que já disse que o povo brasileiro é todo corrupto, o homem que organizou já com denúncias comprovadas uma verdadeira operação criminosa em torno da Lava-Jato, agora vem nos atacar também. Finalmente nós temos aí, para as pessoas que gostam da falsa teoria da ferradura, o PSTU, um grupinho chamado MRT e o MES, o grupo da deputada Luciana Genro, muito amiga do Dallagnol e que apoiou de corpo e alma, transformaram o ato em um circo justamente para nos impedir de falar da resistência do Hamas.

Por fim, confira a fala do companheiro Rui Costa Pimenta acerca dessa problemática:

“Por que o problema do Hamas adquire toda essa dimensão? Temos que fazer uma reflexão bem profunda. O que acontece é o seguinte: a justificativa internacional para o banho de sangue que vem sendo promovido na Palestina é a de que o Hamas teria matado não sei quantos civis, decepado a cabeça de bebês, estuprado mulheres e outras coisas assim.

Então, é natural que para justificar essa justificativa que serve como pretexto para o genocídio você não possa desfazer e desmoralizar o contexto. Nós estamos tentando apresentar uma imagem positiva do Hamas para o povo brasileiro. Já mataram mais de oito mil pessoas na Faixa de Gaza, mais de três mil crianças pequenininhas, de 8 e 6 anos, sob o pretexto de que o Hamas é um grupo que não pode ser defendido de jeito nenhum, justificando o assassinato frio de quase quatro mil crianças na Faixa de Gaza, a destruição de hospitais, impedir que o pessoal tenha água, eletricidade, comida e remédios. Um crime monstruoso. Para você defender o crime monstruoso, é preciso mentir, falsificar e, sobretudo, calar quem denuncia o crime. Este é o problema. Você não pode falar do Hamas, mas tem que falar ‘coitado dos palestinos’.

Você não pode dizer que eles têm razão na sua luta, mas uma defesa totalmente abstrata. Na realidade, defender o Hamas é justamente o X da questão. A primeira coisa que toda a esquerda brasileira tem que fazer é dizer que as alegações que foram feitas contra o Hamas, primeiro, não tem procedência, pois o tratamento dado aos palestinos é um tratamento monstruoso, sendo natural que o pessoal perdesse a cabeça e saísse fazendo loucura. Você não pode condenar quem está sob uma opressão brutal e nazista. É uma hipocrisia extraordinária, tal qual se você estivesse diante de um campo de concentração nazista e um judeu entrasse na casa do chefe nazista e matasse sua família. Não tem como dizer que ambos estão errados. É uma hipocrisia que violenta qualquer sentimento de normalidade.

E, ainda assim, dizemos desde o primeiro dia: o Hamas não cometeu os crimes que vem sendo acusado. É uma operação de mentiras para justificar o banho de sangue. Você não pode acusar o PCO de apologia ao crime, primeiro, porque ninguém conseguiu provar que o crime foi cometido, sendo que já estão aparecendo várias evidências de que não foi cometido crime nenhum dessa natureza, tendo sido uma invenção para justificar uma resposta criminosa de Israel contra a população civil palestina. Por outro lado, não é invenção o que Israel está fazendo. É comprovado.”

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