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Análise Política da 3ª

Rui: “É impressionante a fragilidade do Estado de Israel”

Eleições na Argentina, questão palestina e sabotagem contra o PCO são temas da Análise Política da 3ª

Toda terça-feira, Rui Costa Pimenta, presidente nacional do PCO, apresenta o programa Análise Política da 3ª junto a Henrique Áreas e João Jorge Pimenta. Na última edição (21), eles discutiram os principais temas da semana até o momento, além de responderem às perguntas remanescentes da Análise Política da Semana do último sábado.

Argentina

No começo do programa, o assunto discutido foi a recente vitória do candidato argentino ultraliberal, Javier Milei. A vitória do direitista é significante para o Brasil porque está ocorrendo um fenômeno com o governo Lula semelhante ao que ocorreu com o derrotado governo argentino.” Meias medidas e uma série de posturas direitistas e reacionárias”, destacou o companheiro Rui.

Outro fato é que o resultado indica a orientação política geral do imperialismo. “Todo mundo destacou o caráter ultraliberal do candidato argentino, mas ele também advoga uma política repressiva”. Isto é, significa que nós estamos diante, na realidade, de uma espécie de golpe de Estado em andamento, conforme indicaram os apresentadores, e deve ser algo preocupante para todos os países latino-americanos, pois há uma tendência acentuada para uma política direitista, golpista, ultra neoliberal e repressiva.

Fim da polícia

Toda vez que o PCO defende o fim de uma instituição, não quer dizer que defende deixar o vazio no seu lugar. O problema da polícia militar brasileira, por exemplo, é que ela é, praticamente, um exército de ocupação nas cidades. Uma polícia treinada para matar, com o número de assassinatos muito grandes na história, onde todo ano são milhares de pessoas assassinadas.

Não faz parte nem mesmo de um regime democrático burguês. Agora, a proposta não é substituir a polícia militar por outro tipo de polícia organizada de forma burocrática – pois acontecerá a mesma coisa. “Nós defendemos uma organização popular de cidadãos, em forma de milícia e de polícia não-estatal e burocrática”, disse Rui Costa Pimenta, reiterando que é fundamental “que seja controlada pela própria população”.

Movimento negro

Infelizmente, conforme apontaram os presentes, o movimento negro se transformou em um movimento ONGueiro. Um movimento que está recebendo dinheiro de ONGs não é um movimento de luta, mas um movimento corrompido.

O ato do dia 20, dia nacional de luta do povo negro, é um reflexo dessa situação, agindo como uma passarela para os ONGueiros fazerem publicidade de si mesmos. Uma boa parte da esquerda embarcou nessa das ONGs, o que vai custar caro para eles, que já estão perdendo seu pessoal para as ONGs.

“O que é preciso é criar um movimento negro independente da burguesia”, disse Rui, pois “se não for independente dela, não será um movimento de luta de verdade”.

Ucrânia

O regime político ucraniano, dirigido por Zelenski, perdeu treze mil soldados nas últimas ofensivas. No entanto, segundo Rui, o regime neonazista de Kiev “jogou contra as bombas russas 13 mil pessoas, que foram sacrificadas em nome de uma política criminosa”.

“Está em um colapso total”, destacou, reiterando que está “esperando a notícia de que o Zelenski foi para o saco”. A Ucrânia está com 70% do PIB comprometido. Não estão dando ajudas militares, mas um empréstimo. O Zelenski, amanhã, cai e vai morar em Miami, mas o povo ficará com uma dívida que não conseguirá pagar nem em 100 anos.

Capitulação da esquerda diante dos atos

“A nossa propaganda atrapalha a propaganda deles”, segundo o presidente nacional do PCO. Nos últimos dias, pseudo-organizadores que compõem uma federação de grupelhos emitiram uma nota com calúnias e assinaturas fantasmas contra o Partido da Causa Operária. Sobre isso, Rui reiterou que “não é porque o Bolsonaro não gosta de quando fazemos propaganda do Hesbolá e da Jiade Islâmica que vamos deixar de fazer”.

É vergonhoso que parte da esquerda fique com medo, sendo uma capitulação diante da extrema-direita e sua política.

Questão palestina

O Hamas destruiu uma quantidade de tanques muito grande e de blindados israelenses. Em um dos cemitérios onde estão sendo enterrados os soldados, os enterros seguem um atrás do outro. Como indicou Rui e conforme já noticiou este Diário, a trégua do Hamas com Israel revela o fracasso do exército de ocupação sionista de impor uma derrota militar às forças armadas dos palestinos – o que é uma notícia extraordinariamente positiva para o mundo todo. “É impressionante, neste momento aqui, a fragilidade do Estado de Israel e do imperialismo”.

Todas as terças, o programa está no ar na Rádio Causa Operária, às 12 horas, discutindo as principais notícias com os demais apresentadores e telespectadores.

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