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Causa Operária TV

Ucrânia, Palestina e Essequibo na Análise Internacional

Veja os destaques do programa dessa segunda-feira (4) que conta com a participação de Rui Costa Pimenta e do Cmte. Farinazzo

Na última segunda, o companheiro Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária (PCO), realizou sua Análise Internacional com o Comandante Robinson Farinazzo, no canal do Diário Causa Operária e também no canal Arte da Guerra. Durante o programa, ambos analisaram os principais temas da semana ao longo do mundo.

Guerra na Ucrânia

“Há muitos sinais de que a guerra na Ucrânia está no fim da linha”, apontou Rui, afirmando que “será uma derrota espetacular do imperialismo”. Os convidados explicaram imperialismo está buscando uma saída para o problema, pois não dá mais nem para manter o esforço militar. Adolescentes estão sendo obrigados a irem para a guerra como consequência da falta de apoio financeiro do imperialismo, chegando em uma situação na qual se Congresso norte-americano não liberar dinheiro, a Ucrânia quebrará. Os europeus também estão cansados, pois não têm como bancar a Ucrânia, podendo ser o fim da linha para o regime de Kiev.

Javier Milei e sua relação com o Brasil

No decorrer do programa, ao responder a uma pergunta, ambos categorizaram que a Argentina decidir manter relações com o Brasil, após verborragias do ultra neoliberal Javier Milei, é normal, pois Brasil e Argentina precisam manter relações. “É uma coisa delicada”, considerou Rui, pois “Milei não é flor que se cheire”. O companheiro defendeu que Lula deverá atuar cautelosamente em relação à Argentina, evitando uma relação muito grande com Javier Milei, que pegará um país falido. Outra questão discutida foi, no entanto, sobre colocar um país duvidoso, como a Argentina, no BRICS, sendo uma medida potencialmente problemática,

Morte de Henry Kissinger

Nesta semana, morreu Kissinger, um criminoso de guerra responsável por milhões de mortes com suas decisões políticas. No entanto, apesar do alarde da esquerda, Kissinger não se destaca dentre os demais sanguinários. “Estamos na mão de gente pior, como Nuland e Blinken”, categorizou o Comandante, afirmando que “gente do Departamento de Estado é de terceira”. Kissinger, no entanto, apoiou diversos golpes de Estado, ordenou milhares de bombardeios e foi a pessoa obrigada a tratar uma crise muito grande dos EUA; saída do Vietnã e negócios com China. Ele não é mais do que apenas mais um representante da política sanguinária do imperialismo.

Banon, Netanyahu e Putin

Ideologicamente, o governo russo vai se consolidando como um governo de direita, induzindo erroneamente as pessoas a acharem que Putin é um Trump na Rússia devido às semelhanças na política. Mas a extrema-direita norte-americana apoia o sionismo, enquanto Putin teve uma política específica para estabelecer uma aliança com o sionismo – que foi travada pelos acontecimentos recentes. É possível que haja uma grande ruptura da Rússia com Israel, conforme ambos apontaram, pois a ideologia apenas pela ideologia não vale de nada. A medida que a Rússia se deslocada para uma política contra o imperialismo, terá que entrar em choque contra Israel.

Referendo na Venezuela

No último domingo (3), aconteceu o referendo da população venezuelana sobre a anexação de Essequibo, onde 96% deu seu parecer favorável a reconhecer Essequibo como um território venezuelano. Conforme apontou Rui, a aposição sabia que seria suicídio se colocar contra isso, não sendo uma tese atacada nem pelos setores inimigos do chavismo. Apesar do referendo, no entanto, não significa que a Venezuela mobilizará tropas imediatamente. É uma vitória do chavismo venezuelano, sem dúvidas nenhuma, apesar de existir uma sanha da imprensa muito grande, como se já existisse uma guerra, mas não é assim. Maduro já criou um fato consumado e fará pressão internacional.

Guerra de Libertação Nacional da Palestina

As operações israelenses se ampliaram e o número de baixas sionistas cresceu bastante. É uma situação extremamente delicada para as forças de ocupação, como defendeu Rui Costa Pimenta, alegando que se não conseguirem derrotar o Hamas, a situação geral da Palestina sofrerá uma mudança histórica. “O Estado de Israel é uma ditadura e nós vimos que essas ditaduras impopulares, na hora que começam a perder o controle, a coisa termina”, concluiu, afirmando que o desenvolvimento da situação aponta para uma derrubada do regime político israelense, isto é, do fim do Estado de Israel, já que este só pode existir através da ditadura.

O programa acontece todas as segundas-feiras, às 12 horas, no canal do Diário Causa Operária.

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