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Palestina

Propaganda imperialista não impede comoção a favor da Palestina

Nos últimos dias, vimos uma sublevação histórica do Hamas contra a dominação do imperialismo ao povo palestino através do Estado de Israel

Nos últimos dias, vimos uma sublevação histórica do Hamas contra a dominação do imperialismo ao povo palestino através do Estado de Israel. Também presenciamos o recrudescimento do genocídio do Estado de Israel ao povo palestino, assim como a defesa incondicional desse genocídio pela imprensa capitalista.

Uma defesa colossal do genocídio

O Estado de Israel intensificou sua agressão ao povo palestino, com um verdadeiro genocídio, vitimando a população indiscriminadamente. Para tanto, há uma campanha gigantesca na imprensa imperialista em defesa das ações israelense.

Ocorre que mesmo com financiamento e armas imperialistas, algumas inclusive consideradas crimes de guerra como o fósforo branco, esse é o conflito com maior baixa de combatente israelenses. Esse fato desmoraliza anda mais a posição do Estado de Israel, demonstrando a fragilidade política de um Estado artificial.

A unidade da imprensa imperialista é absoluta, havendo uma mobilização óbvia dessa imprensa para defender o enclave imperialista. Para defender seus interesses econômicos no Oriente Médio, o imperialismo usa toda sua máquina de propaganda para impor seu Estado artificial e o extermínio do povo palestino.

Sempre a pecha do terrorismo

Sempre que um Estado deseja desqualificar um opositor que oferece real resistência, uma das primeiras “deficiências” apontadas é o terrorismo. É isso que a imprensa imperialista tentar fazer com o Hamas, grupo que representa um papel de liderança ao povo palestino, para desqualificar a resistência.

Considerando que nem a Organização das Nações Unidas (ONU) caracteriza o Hamas como terrorista, suas reações às agressões armadas israelenses não precisam ser justificadas. Essa campanha reverbera apenas os setores ligados ao imperialismo ou altamente desinformados.

Seria o Estado de Israel uma vítima judia?

Um dos traços marcantes dessa campanha da imprensa imperialista é utilizar o histórico de martírio do povo judeu para inverter a situação, vitimizando o Estado de Israel. Um golpe muito baixo e comum do imperialismo, onde este faz a vítima parecer agressor e o agressor vítima.

O básico neste ponto é que um estado não é um povo, mas um aparato que permite a ditadura de uma classe sobre outra. Estados nascem e morrem, mas a população, e as etnias que a componham persistem.

Um exemplo muito evidente é o da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), um estado nascido em 1917 e extinto em 1991. As etnias que compuseram sua população erram anteriores ao nascimento da URSS e permaneceram após a dissolução desta.

O aparato do Estado de Israel foi colocado artificialmente na região pelo imperialismo britânico apenas para contínuar sua interferência na região. Hoje o imperialismo norte-americano, que rege com mãos de ferro o mundo, se esforça manter o enclave.

Um dia a máscara cai

O grande problema para o imperialismo é que mesmo mobilizando toda sua imprensa com incontáveis recursos, sua campanha se mostrou uma farsa. Qualquer individuo que tenha acompanhado minimamente o conflito, desconfia que a realidade não é a apresentada pela imprensa imperialista.

Está tão difícil para o imperialismo impor sua versão, que a política de censura deu um salto. A campanha imperialista é tão frágil que não suporta nenhuma divergência por menor que seja. Sobre a questão do sionismo este Diário está sofrendo dois processos e o Canal Operá Mundi teve sua monetarização suspensa pela cobertura na Palestina.

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As massas estão com a Palestina

O apoio popular à Palestina é um fato mesmo com toda desinformação e campanha imperialista. A prova disso são os inúmeros atos que vêm ocorrendo há muito tempo, em diversos países do mundo.

Houve diversos atos pelo mundo, no Brasil chamou atenção o ato em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Todos os atos aglutinaram um bom público manifestante, em Brasília houve a participação de refugiados palestinos e descendentes.

“O ato de hoje ocorre porque há muitas décadas o povo palestino sofre com uma intensa violência. Há muitas décadas o povo palestino vem sendo massacrado e, hoje, vive em um estado de apartheid internacionalmente reconhecido pela Anistia Internacional, pela Humans Right Watch, pelo Conselho de Segurança da ONU. Estamos vivendo em uma situação muito calamitosa nesse momento”, afirmou Maynara Nafe, secretária de juventude da Fepal, em declaração ao Diário Causa Operária (DCO).

“É necessário que, pelo mundo inteiro, as pessoas prestem sua solidariedade. O apoio internacional, nesse momento, é essencial para que a gente consiga lutar pelos nossos direitos, para que a gente consiga ver garantido o direito à vida do povo palestino, o direito a terra, o direito a autodeterminação e o direito a lutar, a se defender. Todos esses direitos já garantidos pela carta das Nações Unidas. É preciso pressionar para que a gente consiga vencer essa batalha, sobreviver esse momento”. Completou Maynara.

Houve falas marcantes de descendentes dos refugiados que testemunharam os massacres: 

“Somos filhos de palestinos refugiados no Brasil devido à guerra eterna que vem acontecendo há 76 anos da Palestina contra Israel, dessa ocupação ilegal que Israel tem feito. Os maus tratos e a vida que é levada na Palestina não é vista pelo mundo e a defesa dos nossos direitos é o mínimo [pelo qual] temos que lutar. Pela libertação da Palestina e por um Estado independente de acordo com a resolução da ONU de 1949 aonde tem o nosso Estado, com a nossa capital sendo Jerusalém Oriental. É para isso que estamos aqui, para pôr um fim à tortura.

Não somos animais, como declarou o ministro da Defesa de Israel que parafraseou uma fala nazista do ministro de Propaganda do nazismo, falando que éramos animais e, por isso, seríamos tratados como. Chegamos a esse cúmulo do absurdo no mundo e estamos aqui para lutar contra isso, para mostrar que não somos animais, que somos humanos e temos o direito da nossa terra e de viver.” Declarou Hilal Nasser

Logo em seguida, Nasser, seu irmão, externou:

“Hoje, temos uma situação que é extremamente grave do ponto de vista humanitário dentro da Palestina, que está longe das lentes das câmeras da mídia ocidental. Dentro da Faixa de Gaza, só entra a água, a eletricidade e a comida que Israel deixa. Dessa água, 96% é contaminada. Eles entregam água contaminada para o povo palestino, que está morrendo aos poucos, desnutridos, com pais e mães mortos em ataques de Israel, sem perspectiva de trabalho no futuro, já que a taxa de desemprego lá é 80%, com um embargo sem sentido que não deixa Gaza nem exportar o excedente do que eles produzem, foram lá e destruíram as plantações em Gaza.

A intenção deles é matar um povo inteiro de fome, de sede e de doença. Isso é uma limpeza étnica de verdade e está aqui para o mundo inteiro ver. Basta abrir os olhos.”

No Rio de Janeiro não diferiu, houve uma considerável adesão à manifestação.

Em São Paulo, como todas os outros atos, a adesão foi considerável. O PCO participou em todos convocando, montando banca, distribuindo material, realizando uma campanha em defesa do povo palestino de “100% com Hamas”.

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