Os professores de escolas particulares de Belo Horizonte aderiram à greve por tempo indeterminado no dia onze de setembro, após uma assembleia. Eles reivindicam recomposição salarial e a manutenção de direitos adquiridos como férias coletivas, isonomia salarial e adicional por tempo de serviço. Cerca de 40 unidades de ensino da capital aderiram à greve e alunos estão sem aula.
“A categoria mais uma vez está de parabéns. Demonstrou força, união e coragem. Enfrentou o assédio nas instituições de ensino e lotou novamente esta assembleia, em uma nítida demonstração de indignação com a postura dos donos de escolas. Vamos resistir, ampliar a mobilização e exigir respeito e dignidade profissional. Não aceitaremos retrocesso, nenhum direito a menos”, ressaltou a presidenta do Sinpro Minas, Valéria Morato.
A greve dos professores afetou pelo menos 40 escolas e 1.500 profissionais. O número foi passado pelo Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), porém a greve foi encerrada no dia 13 de setembro, após assembleia realizada pela categoria.
O sindicato entrou com um pedido de dissídio de greve e um ato está marcado para a porta do Tribunal Regional do Trabalho às 14h desta terça-feira (12) para pedir intervenção do órgão no caso.
Com o encerramento da greve, os profissionais da educação apenas conseguiram que a Justiça propôs mudança apenas no adicional por tempo de serviço.