No último dia 11, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) recorreu da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que declarou nulas as provas da operação golpista Lava Jato.
Segundo a ANPR, a ação usada por Toffoli para anular as provas obtidas pelos métodos controversos da operação origina-se de um pedido do na época advogado Cristiano Zanin (hoje ministro da corte). Como o processo contra o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já foi extinto, a associação entende que o mérito no qual Toffoli se baseou tampouco deveria servir de base para a nulidade decretada pelo ministro. “A associação destaca que não estão em discussão os efeitos processuais em relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já cobertos pela coisa julgada e pela extinção da ação penal”, informou a ANPR em nota.