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Mato Grosso do Sul

Procurador que apoia povos indígenas sofre perseguição política

Nas instituições burguesas, é crime defender o índio

Os povos indígenas do Brasil  não precisam de um ministério demagógico: urge a necessidade de se criar comitês de autodefesa para que os seus direitos e vidas sejam garantidos. Não é suficiente confiar nas “instituições democráticas” para tanto, conforme demonstrado no caso do procurador Marco Antônio Delfino de Almeida, que sofreu uma punição por sair em defesa dos nossos povos originários.

O Conselho Superior do Ministério Público Federal aplicou um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) contra o procurador por priorizar o atendimento das demandas das comunidades indígenas Guarani e Kaiowá no estado do Mato Grosso do Sul, porque que o procurador buscava ajudar a conter os efeitos da pandemia de covid-19 entre os indígenas. As consequências de um PAD podem levar às seguintes consequências: advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, destituição de cargo em comissão e destituição de função comissionada. O que caracteriza visível perseguição por parte do estado ante a causa indígena, o que, como sabemos, já é comum na política burguesa.

Os indígenas jamais tiveram prioridade sobre o solo brasileiro e, por muitas vezes ao longo da nossa história, perderam inclusive o direito a suas próprias vidas: contra latifundiários, garimpeiros, pescadores ilegais e mais recentemente enfrentando o chamado agronegócio brasileiro, que é por si só cego pelo capital e pelo poder, tendo sido ainda blindado pelo bolsonarismo nos últimos anos da nossa história recente para poder fazer praticamente o que quiser nos territórios indígenas. Para exemplificar essa informação, podemos contemplar os dados do relatório Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil, onde está descrito que, apenas entre os anos de 2020 e 2021 (durante a pandemia do Covid-19), 358 indígenas morreram de forma violenta em nosso país, a maioria foi assassinada justamente no estado do Mato Grosso do Sul.

Não apenas os próprios indígenas são perseguidos por interesses do capital financeiro brasileiro, como também qualquer órgão ou individuo que busque defendê-los. A saída como sempre será a consciência de classe e a organização dos oprimidos para autodefesa e preservação de suas culturas tão complexas, ricas e formadoras do povo brasileiro.

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