Por quê estou vendo anúncios no DCO?

Privatização do Metrô

Privatização paralisa mais o trem que a greve

A falência da política de privatização para a população e os trabalhadores não é nenhuma novidade

A Linha 9-Esmeralda, da malha ferroviária da grande São Paulo, linha essa que se encontra em mãos do setor privado, teve as suas operações paralisadas por 27 horas no último dia 03 de outubro devido a uma pane no sistema elétrico, segundo informações da própria concessionária, a ViaMobilidade. Não foi a primeira vez e, logicamente, não será a última, mas é o quarto dia consecutivo que essa linha apresenta problemas no seu funcionamento. Além da pane elétrica, apresentou superaquecimento de pastilhas nos seus vagões e até desabamento de teto em estação aconteceu.

O atual governador do estado,Tarcísio de Freitas, um ultra reacionário de direita do Republicanos com ligações íntimas com a burguesia é, da mesma forma dos governos anteriores do PSDB, um neoliberal convicto, do estilo Paulo Guedes (ex ministro da Economia no governo Bolsonaro), a favor de privatizar tudo que estiver ao seu alcance. E o metrô de São Paulo, logicamente, está na alça de mira da sua completa privatização.

Com a greve dos trabalhadores da Sabesp (Empresa de Saneamento Básico de SP) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e do Metrô, na semana passada, Tarcísio aumentou a sua sanha reacionária e partiu para cima dos trabalhadores com ameaças de privatizações e alega que a entrega dos serviços público para os capitalistas era parte do seu programa nas eleições e, agora, pretende colocá-las em prática.

Não há dúvida que a eleição de Freitas representa uma vitória do grande capital sobre os trabalhadores e toda a população paulista, e está dando lugar a uma ofensiva deste, que inclui as privatizações das empresas estatais – e consequentemente a demissão de milhares de trabalhadores – cortes nas verbas da saúde e da educação, privatização da previdência e a liquidação das aposentadorias dos servidores públicos estaduais, etc.

A falência da política de privatização para a população e os trabalhadores não é nenhuma novidade. Vejam, por exemplo, os casos da Vale do Rio Doce nos casos dos transbordamentos de suas várias barragem de rejeito que destruiu cidades inteiras, incluindo a destruição da fauna e flora das regiões, mortes, etc. como Brumadinho, Mariana, ou mesmo em relação à recente privatização da Eletrobrás, realizada no governo golpistas de Jair Bolsonaro, que vem ocasionando apagões em regiões inteiras no País. 

As privatizações são verdadeiros presentes de pai para filho, onde as empresas estatais são entregues de mão beijada para os parasitas capitalistas nacionais e internacionais. A Vale do Rio Doce, privatizada no famigerado governo do PSDB de Fernando Henrique Cardoso no começo da década de 1990, doou a maior empresa mineradora do mundo por míseros 3 bilhões de dólares.

Além disso, as privatizações trazem um verdadeiro prejuízo para os funcionários dessas empresas através da demissão em massa, arrocho salarial, falta de pagamento de salários, ou seja, um aumento desenfreado da superexploração dos trabalhadores.

Os trabalhadores do metrô paulista cruzaram os braços a partir da meia noite do dia 03, numa paralisação de 24h, proposta pelas direções sindicais, contra a tentativa do governo de implementar a sua política de privatização. 

O que chama a atenção é que as paralisações que vem acontecendo nas linhas privatizadas do metrô não são efeitos de paralisações ou mesmo greves da categoria e, sim, pelos efeitos da privatização e da consequente sucateamento levado a cabo pelas empresas pela obtenção de lucros a qualquer preço.

Não há dúvida que a ofensiva privatista do governo Tarcísio Freitas provocará uma resistência, que deverá se traduzir numa explosão reivindicatória dos explorados em geral e numa tendência geral à mobilização para manter as empresas estatais públicas. 

A tarefa central neste momento é preparar e organizar a reação das massas e dos trabalhadores das estatais contra a ofensiva do governo. Antes de mais nada, realizar uma campanha de explicação e denúncia desta ofensiva, respondendo ao plano antipopular do golpista Tarcísio com um programa que expresse conscientemente os interesses dos explorados.    

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.