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Governo dos trabalhadores

Posse de Lula é marcada por mobilização vermelha de massas

Centenas de milhares de pessoas foram à Brasília comemorar a vitória de Lula e a derrota dos golpistas no Brasil

Nesse domingo, dia primeiro de janeiro de 2023, Luiz Inácio Lula da Silva tornou-se o novo presidente do Brasil. Segundo a imprensa, cerca de 160 mil pessoas dos quatro cantos do País se reuniram em Brasília para comemorar a sua posse, pintando a Esplanada dos Ministérios de vermelho. Mas, o número pode ser maior.

Na ocasião, compareceram diversos movimentos sociais, coletivos e partidos de esquerda, além de sindicatos e demais organizações operárias. Foi um verdadeiro ato de massas como não era visto em muitos anos – o último foi, talvez, em 2017, no Primeiro de Maio e na greve geral de abril do mesmo ano.

O tamanho do ato se deu pela convicção dos militantes. As dificuldades para se chegar em Brasília são muitas, principalmente quando falamos do Norte e do Nordeste. Acima disso, trata-se de um movimento de massas, um movimento operário que, em geral, não possui condições financeiras para arcar com os custos necessários para realizar uma viagem desta envergadura.

Aqui, cabe ressaltar que o esquema de segurança da organização da posse foi absurdo. No começo do evento, formaram-se filas quilométricas nas entradas em decorrência de uma revista policial. Pior que isso, a entrada à Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto, que é onde ocorre a passagem da faixa presidencial, foi restrita a cerca de 30 mil pessoas. Restrições que, apesar de tudo, não conseguiram desanimar a militância.

“A presença da PM no ato foi bem ruim. Não queriam nos deixar chegar perto do Palácio [do Planalto] e, por isso, eu e meus companheiros tivemos que ficar perto do palco principal […] De qualquer forma, foi um evento histórico, e a quantidade de pessoas presentes, em conjunto com a quantidade de vermelho que se podia ver, nos animaram demais. Foi bem bonito, nesse sentido, estava com saudades de um ato assim”, disse Pedro Burlamaqui, estudante da Universidade de Brasília e membro da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR).

O PCO trouxe a revolução para a posse

O Partido da Causa Operária (PCO) também esteve presente no ato da posse de Lula. E não poderia ser diferente: foi a organização política que, antes, durante e depois da campanha eleitoral do ano passado mais lutou por Lula Presidente, uma vanguarda que trabalhou arduamente pela derrota dos golpistas no Brasil.

Para a posse, a organização revolucionária de esquerda trouxe a sua loja diretamente de São Paulo com milhares de produtos dos mais variados tipos, como camisetas, livros e revistas, botons, bolsas de pano, e mais. Todos com temas relativos ao comunismo e à luta dos trabalhadores.

“A barraca do Partido era a que tinha maior destaque, também tínhamos certamente a maior bandeira. Não deram nem um segundo de sossego para os vendedores da loja do Partido, procurando por produtos tanto do Lula, quanto do PCO. A bateria Zumbi dos Palmares também participou da manifestação, levantando gritos de guerra e agitando a militância presente”, afirmou Victor Assis, um dos coordenadores da caravana do PCO do Nordeste.

Além disso, o PCO vendeu aos presentes, como é tradicional, o Jornal Causa Operária (JCO). A edição da vez, feita especialmente para a ocasião, tratava da posse de Lula, uma publicação que promete entrar para os arquivos como histórica.

Por um governo dos trabalhadores!

Para chegarmos até aqui, não foi fácil. O impeachment de Dilma, em 2016, e a consequente prisão de Lula, em 2018, estabeleceram o golpe de Estado no País e, com isso, jogaram o povo brasileiro em uma miséria há muito não vista. O governo Bolsonaro, que se encerrou nesse dia primeiro, continuou os ataques ao povo que Temer iniciou, trazendo o Brasil de volta para o mapa da fome.

Todavia, apesar de tudo isso, os trabalhadores saíram vitoriosos. Lula foi eleito por uma gigantesca mobilização popular que pode ser provada pelo tamanho do ato da posse, uma demonstração de que possui grande força política. Agora, é preciso lutar não só para derrotar os ataques da burguesia contra o governo Lula, mas para garantir que este seja o mais progressista possível e que tome para si o papel de representar fielmente os interesses dos trabalhadores brasileiros.

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