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Princípios políticos

Por que o PCO não vota em candidatos pequeno-burgueses

Os 40 anos da CUT e entre outros temas fundamentais para compreender a situação política brasileira e mundial foram debatidos

Na última terça-feira (29), foi ao ar na Causa Operária TV a já tradicional “Análise Política de 3ª”, tendo como tema principal a “Esquerda e os BRICS” e os comentários do presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta. O dirigente criticou a posição pró-imperialista de setores da esquerda nacional, que junto à direita, procuram colocar a questão dos BRICS no âmbito de beneficiar somente o “imperialismo” chinês, mostrando uma incompreensão da situação política internacional. 

Além do tema principal, foram comentadas questões polêmicas envolvendo também a chamada “esquerda Barbie”, que procurou criticar o voto “reacionário” de Zanin, por ter votado de acordo com a lei, sem legislar, tal como fazem os outros representantes do judiciário, ao votar contra transformar “transfobia”, “LGBTfobia” em injúria racial.

“Os críticos, quem são? São os que são contra que haja no STF juízes independentes. Agora, é interessante que, qual é a discussão de fundo aqui? Eles querem um STF político. Querem um partido político na justiça, o que é uma coisa absurda, porque o juiz tem que julgar de acordo com a lei, a decisão do juiz tem de ser sempre técnica. Ele não está aí para representar essa ou aquela ideologia, esse ou aquele partido político, ele está ali única e exclusivamente para cumprir a lei”, disse Rui.

O presidente do PCO continuou sua crítica à esquerda pequeno-burguesa: “É engraçado que a esquerda [pequeno-burguesa] apoia essa política do imperialismo sem muita crítica. Basta colocar uma isca no anzol e pronto. Transfobia é uma coisa sagrada hoje em dia para a esquerda brasileira, o mundo pode ter um bilhão de pessoas na miséria, contanto que você tenha uma defesa retorica do transsexual, pronto: isso é equivalente a uma revolução socialista mundial para a esquerda. Eu acho que as críticas visivelmente são uma campanha contra ele. Querem que Lula indique um setor que vote sempre com o imperialismo. A esquerda não se dá conta que ao atacar o Zanin, estão defendendo o resto do STF”, concluiu.

Além destes temas, foram destacados pelos companheiros que apresentaram o programa, sobre questões sobre a Argentina e sua situação política, os 40 anos da maior central sindical brasileira, a CUT, entre outros temas fundamentais para entender a situação política em que vivemos. Durante o programa, Rui Costa Pimenta foi também questionado pelos militantes da Célula Internacional: 

“Se políticos pequeno-burgueses sofressem maior influência da classe operária, como Haddad e Dilma, nós apoiaremos eles? Porque se nós agirmos fora das massas, nós estamos fora do movimento, perdemos influência política. No caso de políticos como Dilma e Haddad cederem mais aos impulsos das massas, se entrarem em choque frontal com a burguesia e se as massas estiverem agindo em favor dos candidatos, nós faríamos campanha e voltaríamos neles?” A pergunta foi respondida de maneira muito clara, para que não haja dúvidas em torno da questão apresentada:

“Não. O PCO não votou na Dilma em 2014, quando nós já tínhamos denunciado que ela estava ameaçada por um golpe de estado. Isto aí não nos impediu de nos aproximarmos dos trabalhadores que votaram no PT. O problema aí é que você não pode ter uma política de hostilidade aberta contra esses candidatos que são apoiados pelas massas, mas não há necessidade nenhuma de apoiar.”

Fica evidente os princípios que norteiam o PCO, o que não impede de ter uma política correta em detrimento das situações concretas. Antes do golpe de Estado de 2016 acontecer, não houve partido que denunciasse a trama como o partido marxista, que já na época, alertava para a possibilidade de uma movimento golpista contra Dilma Rousseff.

No campo oposto, determinados partidos de esquerda se aliaram à direita contra o governo do PT, o que foi criticado duramente pelo PCO. Além da crítica, o Partido teve uma política de combate ao golpe, se aliando aos setores populares, o que resultou em um grande crescimento da organização revolucionária.

Abaixo o link onde estas e outas colocações do presidente nacional do PCO pode ser acompanhada. Não esqueça de curtir e compartilhar este vídeo, aumentando assim o alcance da imprensa operária, independente e revolucionária.

https://www.youtube.com/watch?v=9eoE1-Gt9hg&ab_channel=R%C3%A1dioCausaOper%C3%A1ria

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