A direita brasileira é o suprassumo do capachismo e é adesista de toda a propaganda do imperialismo, alimentando um amor irracional aos Estados Unidos e à Israel. Ao contrário do que elas pensam sobre si mesmas, ela não tem moral nenhuma, apenas reproduzem os ensinamentos de como se deve adorar seus amos.
Além de não defenderem a soberania brasileira, são a favor da intervenção norte-americana no Brasil e defendem a dilapidação do patrimônio nacional em favor de agentes estrangeiros. Seus princípios e índoles são comparáveis à dos traidores, capazes até de denunciar apoiadores do Hamas para os Estados Unidos, como fez um deputado federal da direita, ou mesmo fazer queixa-crime contra um alto dirigente do PCO.
São uns verdadeiros lacaios!
Essa direita atende aos propósitos de dominação do imperialismo, pois são suscetíveis a tudo. Basta os Estados Unidos darem um espelho, para que essa direita tire a roupa e faça tudo o que o mestre mandar. É uma prostituição barata e abundante, pois representa mais da metade dos brasileiros.
Toda a direita brasileira, especialmente os bolsonaristas, defendem o sionismo, em um país que tem cerca de 120 mil judeus. Isso demonstra que o sionismo é muito maior (em tamanho) que o judaísmo e a população judia por aqui.
Lobby sionista
O que faz tanta gente apoiar Israel e suas barbaridades? Primeiramente o lobby sionista, um poderoso mecanismo de fomento e financiamento ao sionismo, conforme é possível ver no portal If Americans Knew, que considera que “o grupo de interesse especial pró-Israel é o grupo de interesse mais poderoso em nome de um país estrangeiro nos Estados Unidos. Na verdade, pode ser o grupo de interesse especial mais significativo e difundido no país”.
Marx já tinha identificado esse lobby no célebre “A questão judaica”. Segundo Marx, “o senhorio prático do judaísmo sobre o mundo cristão alcançou, na América do Norte, a expressão inequívoca e normal de que a prédica do próprio evangelho, do ensino da doutrina cristã, converteu-se em artigo comercial e o negociante falido, que passou a comerciar com o evangelho” (Karl Marx, A questão judaica, 1843).
Essa fusão entre judaísmo e cristianismo resultou em um movimento político para conspirar contra governos e produzir sua própria política, buscando impor sua forma de ser a todos os setores da sociedade.
Deste modo, no Brasil, o sionismo penetrou na sociedade, por intermédio, primeiramente, de missionários evangélicos, o que significa dizer exatamente que o sionismo não é necessariamente judeu. Depois de consolidada a estrutura, a catequização pró-sionismo ficou facilitada.
Pentecostalismo sionista
O sionismo cristão é um movimento político que acredita que os judeus têm o direito de posse à terra prometida do Antigo Testamento, e é isso que fortalece o sionismo no Brasil. Esse entendimento penetrou na esfera pública por deputados evangélicos, que são alinhados com uma base de fiéis e ao lobby sionista.
Além dessa visão, existem outras, como o “compadecimento” pelo holocausto; o aspecto cultural que Israel representa no “ocidente” com toda propaganda; e a questão da “islamofobia”, organizada meticulosamente pelo imperialismo, e aceita pelos cristãos sionistas brasileiros.
Esses aspectos demonstram a clara irracionalidade em torno do apoio a Israel. A propaganda foi eficiente, e aceita sem crítica por setores laicos da direita, inclusive, tamanha a eficiência da aplicação do dinheiro em propaganda sionista.
O misticismo bíblico “impede” que a direita enxergue o óbvio. 9000 palestinos mortos contra 1500 israelenses, ou seja, uma violência desproporcional. Preferem evocar que 1500 mortos israelenses são produto de um holocausto promovido durante o revide do Hamas. Muitas vezes é inútil contra-argumentar, pois o misticismo fala mais alto.
Tarefas da esquerda revolucionária
De qualquer modo, entre as tarefas da esquerda brasileira está desarmar a ideologia sionista no Brasil, um verdadeiro cavalo-de-troia para o ingresso de todas as demais ideologias que favorecem o imperialismo.
A tarefa não é fácil, pois está se lutando contra o sionismo, ao mesmo tempo com milhões de desmiolados, afetados pela presença de milhares de instituições do sionismo no País.
A religião merece respeito, mas a doutrina política do sionismo, perversa, precisa ser desmascarada a cada dia, explicar que esse pensamento serve para um projeto de dominação que não incluí brasileiros, muitos desses apoiadores negros, mas os brancos dos Estados Unidos, Europa e Israel.
Não podemos ceder em nada a esse movimento e devemos partir para o confronto político intenso, utilizando as armas que temos neste momento, como a imprensa operária e as manifestações de rua em favor dos palestinos e do Hamas.