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Mais uma farsa desmentida

População de Gaza, que apoia o Hamas, é majoritariamente laica

Foi neste cenário que o Hamas se desenvolveu como partido, sendo apoiado por muçulmanos, maior parte da população, por cristãos, por qualquer cidadão palestino que quer liberdade

Na entrevista publicada hoje, com Ualid Rabah, ele dá dados muito importantes para combater a calúnia de que o Hamas é fundamentalista

Um dos pontos de maior polêmica no interior da esquerda internacional é a questão do apoio ou não à principal força da resistência palestina contra o massacre do Estado sionista de Israel. Apesar de ser na prática uma posição óbvia para aqueles que seriamente defendem a luta palestina, defender o Hamas, para todo um setor da esquerda pequeno-burguesa, que simplesmente curva-se diante da máquina de propaganda e dinheiro do sionismo e do imperialismo, não é tão simples assim.

Seguindo a cartilha da propaganda imperialista, muitos agrupamentos de “esquerda” defendem que a luta em defesa da Palestina deve passar o mais longe possível de uma defesa da luta armada do Hamas, ou seja, daqueles que realmente lutam pela libertação de seu povo. 


Contudo, se parte da esquerda captula diante do imperialismo, as comunidades árabes em todo o mundo e sobretudo o povo palestino defendem, sem nenhum receio, os verdadeiros heróis da resistência armada.

Diante deste cenário, os críticos afirmam que a defesa do Hamas seria uma defesa religiosa, de verdadeiros extremistas que não pensam de forma “democrática” e que transforam a luta em um ato de mero terror contra os judeus. No entanto, está falácia é facilmente desmascarada quando conversado com aqueles que estão ligados diretamente ao povo palestino.

Neste sentido, em entrevista ao Diário Causa Operária, Ualid Rabah, Presidente da Federação Palestina do Brasil (FEPAL), afirmou que a grande maioria da população da faixa de Gaza que apoia o Hamas, é na realidade laica.

Ualid destacou que a resistência do Hamas é amplamente apoiada, e além disso, os dados revelam que de o próprio grupo, originário de um movimento religioso tornou-se com o desenvolvimento da luta uma verdadeira resistência popular, um partido político, com um programa que visa abranger a luta de todo o povo palestino.

Outra questão fundamental levantada pelo presidente da FEPAL foi que:

“Segundo, entender que o povo palestino tem o direito de escolher a sua visão de mundo. Uma parcela dos palestinos tem o direito de enxergar “assim” ou “assado”. É importante destacar, que recentemente, o centro de mídia e comunicação “Jerusalém”, sediado em Jerusalém, um dos mais respeitados institutos de opinião pública na Palestina, realizou uma pesquisa entre todos os palestinos – não todos, porque não realizou naquilo que hoje é considerado “Israel”, mas apenas Jerusalém Oriental, Cisjordânia e Gaza – e detectou que, em três perguntas, que diziam respeito, a como você se entende como pessoa, como você se define, quais os critérios que você tem para escolher o partido que vai governar e qual critério que você adota para escolher uma causa política, em todas essas perguntas, as respostas que tiveram como critério a religião foram um total de 5,2%. E todos esses índices foram maiores na Cisjordânia que em Gaza e, em um deles, a população de Gaza, que é o critério de escolha para o Estado – isto é, se o Estado seria teocrático ou não, e quero deixar bem claro que sou contra -, apenas 0,2% da população fez essa opção.”

Dessa forma, mesmo as pesquisas oficiais realizadas na população mostram que a percepção política do povo oprimido de Gaza está muito mais ligada a libertação de seu povo do que a preocupação meramente religiosa. Quem afirma que o conflito seria por motivos religiosos é a imprensa imperialista e os sionistas. O povo palestino não luta por sua religião, mas sim por seus direitos a sua terra de volta, contra o genocídio promovido pelo Estado sionista de Israel.

Foi neste cenário que o Hamas se desenvolveu como partido, sendo apoiado por muçulmanos, maior parte da população, por cristãos, por qualquer cidadão palestino que quer sua libertação contra a opressão sionista. 

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