Nessa terça-feira (5), a Justiça Federal concedeu liberdade a dois homens que foram presos pela Polícia Federal acusados de serem terroristas do partido libanês Hesbolá. A decisão foi da 2ª Vara Criminal Federal de Belo Horizonte, que atendeu a um pedido da PF que também solicitou a mudança de outras duas prisões de temporárias para preventivas.
As prisões fizeram parte da “Operação Trapiche”, lançada pela PF no dia 8 de novembro. Pouco tempo depois, foi revelado que tal operação teve participação não só dos serviços de inteligência dos Estados Unidos, como também do Mossad, a CIA de Israel.
Então, com o decorrer das investigações, a imprensa revelou que um dos “terroristas” era, na verdade, um músico que foi para o Líbano para tocar pagode. Após 30 dias, o PF pediu à Justiça que dois dos presos fossem soltos. O Ministério Público Federal (MPF) concordou e a juíza Raquel Vasconcelos Alves de Lima expediu os alvarás de soltura na terça.
Apesar disso, um inquérito continua em andamento para apurar o suposto vínculo deles com o Hesbolá. Ao mesmo tempo, os brasileiros de origem libanesa e síria são considerados foragidos no exterior.