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Análise Política da Semana

Polícia Federal brasileira a serviço do Mossad

Os tentáculos sionistas no Brasil

Hoje, dia 11, o tema que dominou a Análise Política da Semana, feita pelo companheiro Rui Costa Pimenta, foi naturalmente a Palestina. O primeiro ângulo foi a questão da liberdade de expressão.

Na época em que o PCO foi perseguido por Vossa Majestade Alexandre de Moraes por defender a dissolução do STF e teve todas as suas redes sociais derrubadas nacionalmente, o grosso da esquerda se manteve em silêncio, afinal, para os oportunistas que a dominam, o STF era um grande aliado contra o bolsonarismo, no combate às fake news.

De maneira complementar, a esquerda caiu de cabeça na tese do discurso de ódio e da necessidade de se punir opiniões, justificando a monstruosidade que é a lei “antirracismo”, um atentado contra a liberdade de expressão.

Pois bem, se antes esses indigentes não havia ainda se dado conta do que é de fato a censura, e a quem serve, a máscara deve ter caído. A censura serve justamente para procurar calar todos aqueles que denunciam as monstruosidades cometidas pelo Estado de Israel, que realiza hoje com a conivência de quase todos os governos do mundo um genocídio contra os palestinos em Gaza.

A desculpa do racismo particularmente cai como uma luva: criticar o sionismo genocida seria antissemitismo, ou seja, racismo, passível, portanto, de perseguição e punição.

Trata-se evidentemente de uma manobra retórica, como muitas pessoas da comunidade judaica que tem reagido energicamente contra o massacre perpetrado pelos sionistas demonstra (temos visto inclusive nos países imperialistas judeus presos por “antissemitismo”, algo absolutamente ridículo). No entanto, nas mãos do judiciário fascista, a manobra retórica ganha força para esmagar todos aqueles que defendam a Palestina, que defendam de verdade, no caso, não aqueles que se mijam e cedem à campanha sionista.

Conforme a crise política mundial evolui, fica cada vez mais clara a necessidade de uma campanha em prol pela liberdade de expressão. Não fosse a relação de forças, ou seja, a revolta generalizada contra o que acontece com os Palestinos, ninguém poderia falar de nada; e se falasse, seria perseguido, preso, coisa que o valha.

É justamente a mobilização intensa mundo afora, apoiada naquilo que chega até nós através das redes sociais, que tem se demonstrado uma poderosa ferramenta de combate contra a campanha obscurantista que procura pintar os nazistas israelenses de vítimas. A revolta chegou até mesmo a setores que trabalham para o Estado norte-americano, que demandam dos democratas o cessar-fogo.

E veja que mesmo nessas condições, a perseguição contra os apoiadores da causa palestina nos países imperialismo vem ganhando intensidade: procura-se impor a censura nas universidades norte-americanas, na Alemanha palavras de ordem pró-Palestina foram criminalizadas, na França procura-se aprovar uma lei que torna “falar mal” de Israel passível de multas altíssimas etc.

Outro ângulo importante tratado foi justamente a farsa grotesca da PF que teria prendido “terroristas do Hezbollah”, e que depois o presidente de Israel, Benjamin “Hitler” Netanyahu, confirmou tratar-se de uma operação dirigida por ninguém menos que o Mossad.

A história é evidentemente ridícula, tão ridícula que nem a esquerda brasileira bunda-mole a engoliu mesmo que parcialmente. No entanto, ela denuncia um problema muito grave que é o fato de a Polícia Federal, que assim como as forças armadas funciona como uma espécie de Estado autônomo dentro do Estado brasileiro, estar a serviço do Mossad e do imperialismo.

Enquanto os israelenses usam os brasileiros presos em Gaza de reféns para pressionar a política internacional brasileira, estes interferem na política interna brasileira através da PF. Além disso, sem pudor algum, o embaixador sionista ao Brasil tem se reunido frequentemente com ninguém menos que Jair Bolsonaro, representante da extrema-direita brasileira, e fanaticamente pró-Israel.

Não podemos aceitar esse tipo de interferência dentro dos assuntos internos do Brasil. O governo Lula deve agir energicamente para lidar com a questão, lembramos, naturalmente, o papel crucial que a Polícia Federal teve no golpe que derrubou a Presidenta Dilma.

O Brasil serve de instrumento da propaganda sionista mundo afora, e o senhor Alberto Cantalice (ou melhor seria Canalhice), dirigente do PT, em debate com o companheiro Breno Altman, que tem feito excelente trabalho no debate acerca da questão palestina, simplesmente vomitou propaganda israelense. Um horror.

A realidade é que os atos no Brasil permanecem pequenos em grande parte por culpa do Partido dos Trabalhadores, e das organizações titânicas a ele ligadas, como a CUT e o MST.

Não fosse só isso, os pequenos atos que de fato acontecem foram dominados por um setor quase pró-sionista: querem proibir o PCO de participar nos atos por defender o Hamas, grupo que está de armas na mão lutando pelos palestinos, para não desagradar a Rede Globo. Por outro lado, em debate organizado na USP pelo mesmo “clã”, não somente permitiram a uma sionista de participar, como a aplaudiram quando esta disse que não poderíamos esquecer dos 1400 mortos civis do dia 7 de outubro (uma mentira grotesca criada pelos serviços de inteligência israelenses).

Lutar pela Palestina é a coisa mais nobre que podemos fazer agora. Se estamos impossibilitados de ajudar a resistência de armas nas mãos, nos compete fazer uma gigantesca campanha política, mas para isso é preciso inundar as ruas com materiais do tema: cartazes, panfletos, adesivos etc. Além disso, conversar com o povo é uma ferramenta poderosa, é nosso dever para esclarecer a população acerca propaganda podre despejada o tempo todo pela imprensa capitalista.

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