Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente, foi alvo, nesta quinta-feira (24), de um mandado de busca e apreensão da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Os investigadores foram até dois endereços de Renan: um apartamento em Santa Catarina e outro na área nobre de Brasília.
A ação faz parte da Operação Nexum, que investiga um grupo suspeito de falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro. De acordo com a PCDF, a ação de hoje cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão com o objetivo de “reprimir a prática, em tese, de crimes contra a fé pública e associação criminosa, além de crimes cometidos em prejuízo do erário do Distrito Federal”.
O advogado de Renan, Admar Gonzaga, afirmou, em nota, que foram apreendidos um celular, um HD e papéis com anotações particulares. Ele informa, ainda, que não houve recondução do filho de Bolsonaro para depoimento. Cabe ressaltar que a defesa denunciou que não teve acesso aos autos da investigação ou informações sobre os fundamentos da decisão.