Assassinato da jovem negra Ta’Kita Young, de 21 anos, chocou Ohio, nos Estados Unidos. Ela foi atingida a tiros no estacionamento de um supermercado. O pior de tudo: ela estava grávida. A polícia do município de Blendon, no estado norte-americano, divulgou na última sexta-feira um vídeo que mostra um de seus agentes disparando mortalmente contra a jovem grávida através do para brisa do veículo em que se encontrava. Young foi acusada pelo funcionário do supermercado de roubar algumas garrafas de álcool.
O vídeo captado pela câmara corporal do atirador começa quando Young estava dentro de um veículo. Um agente fica na porta do condutor, enquanto o outro policial fica em frente ao carro. Um dos policiais pediu repetidamente de maneira agressiva que ela saísse do carro enquanto ela responde que não roubou nada e se recusa a atender ao pedido. Como resultado do disparo do agente, ela e o bebê morreram. Seu parto estava previsto para novembro.
O advogado da família de Young afirmou à imprensa que vai pedir uma investigação criminal contra o agente que atirou. Segundo a família, ouve abuso de poder e de autoridade. Cabe ressaltar que o crime aconteceu no mês passado, mas só agora é que a polícia resolveu divulgar o vídeo.
O caso de Young, infelizmente, é quase que cotidiano nos Estados Unidos. A polícia norte-americana é conhecida por sua truculência contra o povo pobre do país. No menor sinal de perigo, não hesitam em matar quem quer que seja, resultando em cenas grotescas como é o assassinato de Ta’Kita Young.
O caso mostra que a população dos Estados Unidos precisa se organizar em comitês de autodefesa e se armar para fazer frente ao braço fascista do Estado imperialista. Tal organização deve estar acompanhada da luta pelo fim de todas as polícias, que devem ser substituídas por milícias populares. Caso contrário, casos como este nunca irão parar de acontecer.