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Revolta aumenta nos EUA

Polícia americana espanca jovem negro até a morte

Manifestações foram planejadas após a divulgação do vídeo nas cidades de Memphis (local do crime), Boston, Chicago, Detroit, Nova York, Portland, Oregon e Washington.

O espancamento a um jovem negro americano que teve seu desfecho com a morte do rapaz três dias depois por policiais, mostra claramente não se trata de “educar” policiais, desmilitarizar a polícia ou qualquer outra medida insignificante desse gênero vai acabar com os crimes cometidos contra a população, é preciso acabar com essa instituição de uma vez por todas.

Nas imagens que circulam nas redes sociais mostra Tery Nichols, motorista de 29 anos, sendo selvagemente assassinado. O jovem foi espancando por cerca de três minutos, com socos, chutes e cassetetes, enquanto gritam palavrões contra ele. Nichols por sua vez, chorava e gritava por sua mãe, enquanto era torturado. “Eu não fiz nada”, repete o homem durante as agressões. “Eu estou apenas tentando ir para casa”, diz em outro trecho do vídeo de uma hora. Em entrevista à CNN, a mãe de Nichols, RowVaughn Wells, afirmou que encontrou o filho morto no hospital. “Ele tinha hematomas por toda parte. Sua cabeça estava inchada como uma melancia”, disse.

Diante da crise e da revolta que está gerando mais esse assassinato de um cidadão negro nos EUA, o atual presidente Joe Biden saiu a campo correndo para fazer demagogia em relação ao crime. Segundo a imprensa norte-americana, Biden, conversou com o padrasto de Nichols e prestou suas condolências. Esse mesmo Democrata que aumentou o financiamento dessa máquina de guerra, contra o povo preto e pobre no início de seu mandato, usando como desculpa a invasão do capitólio por trumpistas no dia 6 de janeiro.

Outro ponto que a imprensa venal está utilizando para tentar diminuir os efeitos da situação, que pode rapidamente tomar proporções revolucionárias no país, é afirmar em todas as matérias relacionadas ao crime contra o jovem de 29 anos, é que os cinco policiais que foram presos –  mas que já saíram da prisão após pagamento de fiança – são negros. Os cinco policiais envolvidos na agressão – Tadarrius Bean, Demetrius Haley, Desmond Mills Jr., Emmitt Martin III e Justin Smith – foram demitidos da corporação e levados sob custódia. Na sequência, mais dois policiais foram indiciados, incluindo os bombeiros que forma atender o caso, por negligência. É óbvio que não se trata da cor da pele, mas de como é formada e organizada esse aparato repressor do Estado.

Manifestações foram planejadas após a divulgação do vídeo nas cidades de Memphis (local do crime), Boston, Chicago, Detroit, Nova York, Portland, Oregon e Washington. É importante retomar a palavra de ordem de “Defund the police”, (“desfinanciar” a policia) usada durante o governo Trump e esquecida após os democratas chegarem no poder, os ditos progressistas. Para além de cortar o fundo é preciso também radicalizar, pedir o fim dessa instituição. Esse braço armado do Estado burguês que ataca a população trabalhadora de todos os países precisa acabar.

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