Nessa segunda-feira (!7), a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que as redes sociais forneçam ao órgão todas as publicações de Bolsonaro no Facebook, Instagram, TikTok, YouTube, Twitter e LinkedIn que sejam “referentes a eleições, urnas eletrônicas, Tribunal Superior Eleitoral, Supremo Tribunal Federal, Forças armadas” e afins.
Ademais, foi solicitado que as redes apresentem as métricas de cada publicação, ou seja, o número de visualizações, curtidas, compartilhamentos e comentários, além de uma lista completa dos seguidores do ex-presidente.
No dia 22 do mês passado, o Parlamento canadense aprovou um projeto de lei que vai obrigar as chamadas big techs a pagar os jornais responsáveis por notícias publicadas nas redes sociais.
Frente a isso, a Meta, dona do Facebook e do Instagram, anunciou que os usuários no Canadá não poderão mais veicular notícias em suas plataformas.
“Hoje, estamos confirmando que a disponibilidade de notícias será encerrada no Facebook e no Instagram para todos os usuários no Canadá antes que a Lei de Notícias On-line entre em vigor”, informou a Meta em um comunicado.
Um projeto similar avançou nos Estados Unidos O Comitê Judiciário do Senado norte-americano aprovou, em 15 de junho, um projeto que obriga as empresas como o Google e o Facebook a pagarem por notícias compartilhadas.
Todas medidas que servem para garantir o controle dos monopólios da comunicação, ou seja, da imprensa imperialista. Um ataque às redes sociais que, desde o seu surgimento, democratizaram a informação, apresentando-se como uma alternativa às mentiras dos grandes jornais.