Segundo informações da imprensa burguesa, o governo Lula, buscando criar uma melhor governabilidade e ampliar seu apoio no Congresso, está disposto a permitir que o PP e os Republicanos, partidos base do antigo governo Bolsonaro, indiquem nomes para o comando da Caixa Econômica Federal.
Isso significa que a Caixa, um dos principais bancos estatais brasileiros, hoje presidida por Rita Serrano, será usada como uma moeda de troca entre o governo e a direita, que pressiona por mais cargos.
Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), afirmou que “uma das principais campanhas da FUP é a defesa das empresas estatais, que no governo passado foram atacadas, desmontadas e muitas delas privatizadas, num processo de destruição do patrimônio público em favor do patrimônio privado.”
Nesse sentido, Bacelar destacou que “naquele ambiente, a Caixa chegou a entrar na lista das empresas privatizáveis. Mas graças à pressão da opinião pública e à resistência de seu corpo de empregados, o projeto de venda foi sustado. E mais: trabalhadoras da Caixa, com coragem e determinação, ajudaram a colocar para fora o presidente da empresa, assediador de mulheres.”
Hoje, a empresa encontra-se mais fortalecida sob o comando de Lula, que buscou organizar a empresa por fora da pressão total do capital financeiro. O coordenador-geral da entidade, também destacou que “os petroleiros querem Rita no comando da Caixa e aderem ao manifesto do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região para sua permanência no cargo. Entendemos que a instituição não pode servir de moeda de troca política. As pressões do centrão em torno do comando da Caixa não vão prosperar.”
No lugar da atual presidenta, o PP quer um nome de confiança, Gilberto Occhi, colocando durante já anteriormente durante o processo de golpe de Estado contra a Dilma.
As declarações dadas pela FUP estão corretas. A Caixa não pode virar moeda de troca e ser entregue para a pressão dos especuladores financeiros. A empresa é fundamental para o desenvolvimento da economia nacional, promovendo investimento, financiando obras, e principalmente atingindo o público mais pobre.