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Imperialismo aprofunda ataque

Peru de portas abertas para controle de tropas americanas

Os EUA não querem e não podem perder o controle da América Latina, sendo por isso obrigado a promover golpes e verdadeiras operações de guerra

A presidente golpista do Peru, Dina Boluarte, permitiu a entrada no pais de mais de mil militares americanos, com a desculpa de combater o narcotráfico, uma desculpa muito óbvia para esconder o real objetivo, que usar forças americanas para reprimir a população insurgente, cuja oposição contra o governo se radicaliza. Os EUA não querem e não podem perder o controle da América Latina, sendo por isso obrigado a promover golpes e verdadeiras operações de guerra, de modo a impedir que governos revolucionários ou minimamente nacionalistas se instalem na região.

Rússia e China, no entanto, tentam influenciar os países sul-americanos para que, através de acordos comerciais, escapem do controle do imperialismo norte-americano.

O Peru segue em clima de instabilidade política e econômica, e para manter o país controlado pelos EUA, terão que estabelecer um regime político cada vez mais brutal, apoiado pela repressão da população. A esquerda peruana, dividida e sem rumo, não consegue entender o processo de golpe que se deu no seu país, não defendeu o governo Castillo e nem mobilizou a população para enfrentar o golpe do Congresso.

Depois do golpe de Estado que derrubou o presidente peruano Pedro Castillo, os Estados Unidos tentam a todo custo manter o controle sobre o país andino. Diante das ameaças de impeachment contra seu governo feitas pelo congresso peruano, Castillo tentou se antecipar a dar o golpe primeiro, um tiro que saiu pela culatra.

Desde o início, seu governo estava fadado a encontrar extremas dificuldades, em parte devido as próprias contradições internas e também devido a fraqueza no próprio parlamento, onde tinha apenas 30 dos 130 parlamentares, com quem logo teria atritos. Inicialmente se apresentando como um governo nacionalista de esquerda, mas ao mesmo tempo tentando agradar aos capitalistas – internos e externos -, a falta de definição de Castillo longe de torná-lo aceito, levou a seu completo isolamento, tornando o golpe uma tarefa relativamente fácil.

A burguesia ligada aos EUA então começou a atacar seu governo com acusações de corrupção, num enredo repetido da mesma novela passada em vários países da América Latina, incluindo Brasil. Por fim o congresso peruano iniciou o processo de cassação de seu mandado, e em uma última estratégia de sobreviver, Castillo tentou fechar o Congresso e chamar novas eleições, o que não deu certo em razão da oposição das forças armadas e da direita.

A população, ao ver quem estava por traz da deposição de Castillo, saiu às ruas para defender o seu governo, no que foi brutalmente atacado pela policia e demais forças de segurança do estado, resultando na morte de 80 manifestantes e na prisão de centenas de pessoas. A sua vice aliada ao imperialismo, Dina Boluarte, logo em seguida assumiu e tratou de fazer acordos com os EUA para garantir sustentação para seu governo.

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