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Estrangeiros, nem eles querem

Pentacampeão Cafu rejeita treinador estrangeiro na Seleção

Seria muito ingênuo acreditar que se esses técnicos tivessem oportunidade de treinar time europeu deixariam de aceita-lo.

Cafú, ex capitão da seleção brasileira tetra campeã de 2002, deu entrevista onde afirmou categoricamente que a seleção brasileira deve ser treinada por um brasileiro.

Segundo o jogador, não existe motivo para trazer um técnico estrangeiro para dirigir a seleção nacional, já que segundo ele, os técnicos sugeridos pela CBF não são cogitados nem pela seleção de seus países, ou seja, indiretamente ele quer dizer, se nem eles querem porque a seleção brasileira iria querer.

Disse ainda que a seleção brasileira sempre foi campeã com técnicos brasileiros, e que os jogadores brasileiros têm um estilo próprio, vão para frente, driblam, exatamente ao contrário do que fazem os jogadores europeus principalmente, que tocam a bola pro lado.

Fernando Diniz, atual técnico do Fluminense, foi o nome sugerido por Cafú para assumir a seleção.

Fernando Diniz, que foi campeão da taça Guanabara em cima do Flamengo sem sido elogiado até pela imprensa estrangeira, como na matéria publicada pelo New York Times, onde diz que o técnico brasileiro vem reinventando a forma de jogar.

Diz textualmente a matéria:

“(Fernando)Diniz, como Spalletti, não acredita em atribuir posições ou papéis específicos aos seus jogadores, mas em permitir que eles se troquem à vontade, para responder às exigências do jogo. Ele não se preocupa com o controle de áreas específicas do campo. A única zona que interessa a ele, e à sua equipe, é aquela perto da bola. Para ele, o futebol não é um jogo definido pela ocupação do espaço. Em vez disso, é centrado na bola: desde que seus jogadores estejam próximos a ela, a posição teórica em que jogam não importa nem um pouco”.

“Se for praticamente impossível apresentar uma abreviação de como o time joga, melhor ainda. Afinal, os sistemas são projetados pelos treinadores com o propósito expresso de tirar o máximo de espontaneidade do jogo. Os gerentes querem, compreensivelmente, controlar o que um jogador faz em qualquer circunstância. Eles anseiam por previsibilidade. Eles anseiam por isso. Nesse ambiente, é natural que a imprevisibilidade se torne uma vantagem”, destacou a publicação.

Em complementação a matéria podemos dizer que os técnicos estrangeiros atuando no futebol brasileiro são os que ninguém quer ver treinando seus times em seus países de origem.

Seria muito ingênuo acreditar que se esses técnicos tivessem oportunidade de treinar time europeu deixariam de aceita-lo.

Já com os jogadores brasileiros, apesar de toda crise econômica na Europa são o sonho de qualquer técnico daquele continente.

Os técnicos estrangeiros atuando no futebol brasileiro também são duramente criticados pelos torcedores, jogam um estilo de jogo que prioriza o posicionamento, a marcação e a capacidade física, amarrando os jogadores a um sistema de jogo pouco criativo e defensivo, o contrário do que gostam os jogadores e torcedores.

Os defensores dos estrangeiros no futebol brasileiro, exemplo Casagrande, se aproveitam do fracasso da seleção Brasileira na copa do mundo do Qatar  para dizer que a responsabilidade é dos técnicos brasileiros, quando na realidade a imprensa a serviço do imperialismo é que vem atacando o futebol brasileiro de toda forma, moralmente é tecnicamente, numa campanha ferrenha para destruir o futebol que nos deu um penta mundial, todos conseguidos com sangue, suor e lágrimas, brasileiras.

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