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Passe Livre

Pelé, o homem que entrou nos Estados Unidos sem passaporte

Nas palavras de Ronald Reagan, Pelé era conhecido por todo o mundo e não precisava se identificar.

Além de mundialmente conhecido nos gramados, Pelé se transformou num verdadeiro expoente na cidade de Nova Iorque na década de 1970 e 80, época que também ficou conhecida pelas discotecas. Pelé se tornou frequentador de uma das mais famosas casas noturnas da cidade, a Studio 54, por onde passaram notoriedades como Michael Jackson, Salvador Dali, Freddy Mercury, Sir Elton John e como não podia deixar de ser, Donal Trump também deu as caras por lá, marcando presença.

Pelé no Central Park.

A revolução provocada por Pelé no futebol nos Estados Unidos, como estrela no time do Cosmos de Nova Iorque, moveu até o presidente Ronald Reagan, que se rendeu como afeto do rei negro do futebol. Pelé foi homenageado na Casa Branca, em Washington, capital dos Estados Unidos. Essa foi uma distinção que poucos brasileiros que não eram políticos receberam da grande potência imperialista.

Pela à mesa de Ronald Reagan, em 1986, Wanshington, capital americana.

Documentos da CIA liberados ao público posteriormente registraram o encontro do rei Pelé com dois presidentes americanos (Richard Nixon e Gerald Ford), anos antes do encontro com Ronald Reagan em 1982 e em 1986, onde Reagan proferiu, em 86, a famosa frase. À época Pelé, era o atleta mais bem pago do mundo e sua chegada aos EUA provocou grande agitação no país. Posteriormente, Pelé também foi reverenciado por George H. W. Bush e Barack Obama.

Nessa época, 1986, o presidente americano se reuniu com a comitiva diplomática brasileira e o presidente José Sarney para tratar de negócios que, entre os dois países, não estavam indo muito bem.

Reagan dava mais importância ao rei do futebol, que tinha sido jogador do Cosmos de Nova Iorque, e sua presença na liga norte-americana foi um grande negócio para estimular o futebol no país, pois os EUA figuravam entre os países menos desenvolvidos no futebol e que a participação de Pelé como jogador do time americano ajudara a mudar aquele quadro.

O ponto culminante, pois, desse evento em 1986 entre Reagan e a comitiva brasileira, foi a presença do rei Pelé, convidado especial à mesa do presidente americano para o qual proferiu uma passagem que ficou famosa e ecoou por toda a imprensa mundial em todos os sítios.

“Meu nome é Ronald Reagan, sou o presidente dos Estados Unidos da América. Mas você não precisa se apresentar, porque todo mundo sabe quem é o Pelé”, disse o presidente norte-americano.

Tal expressão dita pelo presidente se transformou numa exteriorização do pensamento do cidadão comum americano bem como da elite burguesa do país. Passaria a ser uma verdade que Pelé não precisaria se apresentar, porque todos sabiam quem ele era. Não haveria restrições ou formalidades que impediriam o Rei Pelé de transitar por qualquer paragem.

A frase de Reagan levou Pelé a um acontecimento único para alguém que não fosse um político e o fato foi narrado pelo próprio Pelé que entrou nos Estados Unidos sem passaporte, a seguir.

Pelé, o homem que entrou nos Estados Unidos sem passaporte. Pois eu já entrei. Alguém para quem dei um autógrafo ficou com o meu passaporte, que às vezes uso como apoio para assinar no avião ou na fila de desembarque. Aí devo ter deixado o passaporte junto com o autógrafo e o fato é que quando me vi diante do policial estava sem ele, no aeroporto de Nova York. Expliquei o que tinha acontecido, o fiscal me perguntou se eu tinha alguma foto minha para autografar para ele, eu tinha, o cara deixou que eu passasse e ainda disse que tinha um filho que me adorava, que esteve na clínica de futebol que a gente montou na Pelé Soccer Camping. São tantos casos pelo mundo afora que nem dá para contar.

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