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É preciso ocupar as fábricas

PE: setor têxtil ameaçado com falências pode demitir em massa

Apenas a conscientização, organização e a luta independente dos trabalhadores e suas entidades poderá impedir o "facão"

Com sobrevivência residual e ameaça de falência generalizada, as rarefeitas fábricas, que existem como sequelas da ruína do setor têxtil de Pernambuco, estão distribuídas entre Paulista, Abreu e Lima e Igarassu, Camaragibe e zona norte do Recife, no eixo de todo arco metropolitano, uma região que se tornou um imenso cemitério de fábricas. A ameaça dos empregos de aproximadamente 2000 mil trabalhadores que restaram no setor é uma ameaça iminente.

Algumas fábricas anunciaram seu estado falimentar, alegando insolvência e estão previstas demissões em massa. Já casos de pedidos de recuperação judicial e de “socorro” do governo Lula, apelam para o sindicato da categoria e mesas de diálogo. Os patrões que ganharam rios de dinheiro explorado os operários, agora, se dizem ameaçados de falência e ameaçam arrastar os trabalhadores e suas famílias para o sofrimento do desemprego, em uma etapa de aguda crise.não apenas no setor têxtil, mas também em todo o setor industrial.

A Ara têxtil, Venosam, Paulistex, Superfios, Algobom e A e S têxtil são algumas destas empresas que estão envoltas neste espiral de falência, sintoma da crise aguda e da falta de uma política econômica para enfrentar a crise, na qual o governo Lula se vê cercado pela verdadeira ditadura dos banqueiros que dominam o País e estrangulam toda a economia e sofre todo tipo de sabotagem das instituições do regime golpista, como o Congresso Nacional, a imprensa capitalista, o Banco Central presidido pelo bolsonarista Campos Neto, os ministros direitistas infiltrados em seu governo, etc.

Os trabalhadores, estão a seu modo e ainda que de maneira incipiente, se organizando e se mobilizando, com seu movimento, ainda que inicial, tirando o sindicato da paralisia do último período.

Aquele que outrora foi um importante polo da indústria têxtil com seu robusto parque fabril, foi arruinado pela ação dos monopólios e sucumbiu com à severa crise e declínio da cultura do algodão no Nordeste e à competição desigual com os tecidos sintéticos fabricados a partir de derivados do petróleo, sendo há algum tempo atingido frontalmente pela crise econômica que está se tornando crônica e um processo de regressão colonial de novo tipo, onde o centro de gravidade é o retrocesso da base industrial pesada e de bens de capital, mas que, no entanto, mesmo a indústria leve e ligeira, de bens de consumo não duráveis, são ostensivamente atacadas.

O estado calamitoso do setor têxtil é a patente constatação da necessidade imperiosa e inadiável de um novo surto de desenvolvimento nacional, em cujo centro, um dos fatores decisivos é levantar a base industrial do País, com pesados investimentos, que precisariam ser garantidos – dentre outras medidas – com a drástica redução das taxas de juros e a estatização do sistema financeiro, para garantir crédito barato que criasse condições de gerar milhões de empregos. Essa é a única alternativa real para romper com a política de submissão do País, rompendo com domínio dos monopólios imperialistas, e debelando o fantasma da argentinização da economia brasileira.

Há uma importante movimentação de grupos de operários de algumas fábricas, impulsionados por ativistas da Corrente Sindical Nacional Causa Operária (CSNCO) e outros setores cutistas, que estão realizando reuniões com lideranças do Sindicato dos Trabalhadores Tecelões de Paulista e Região, para impulsionar uma necessária mobilização.

É preciso traçar as coordenadas da luta, com a perspectiva de realizar uma ampla mobilização para salvar os empregos, incluindo as ocupações de fábricas que ameacem demitir em massa, estabelecendo o controle operário através das organizações dos trabalhadores e do trabalho coletivo.

Esta luta deve ser apoiada pela CUT e por toda a organização sindical e popular, comprometida com os interesses do povo trabalhador.

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