Na iminência de a PEC da Anistia ser votada pela Câmara dos Deputados, anistiando os partidos das multas e regras arbitrárias impostas pela justiça eleitoral, o imperialismo não ficou parado.
Acionou seus lacaios da chamada “sociedade civil” para tentar barrar a votação. Várias ONGs se reuniram com Alexandre de Moraes nessa terça para requerer que o mesmo usurpe a função do legislativo (como o Supremo Tribunal Federal vem fazendo de forma habitual), e obrigue a Câmara dos Deputados para paralisar a votação.
Segundo noticia a imprensa burguesa, as ONGs que foram se encontrar com Moraes são: o Pacto pela Democracia, a Transparência Partidária, o Elas no Poder, a Coalizão Negra por Direitos, o Educafro e a Mulheres Negras Decidem.
À imprensa, o coordenador jurídico da coalizão do Pacto pela Democracia deu a seguinte declaração:
“Essa reunião serve para a sociedade civil alertar a corte sobre esse possível ataque, se solidarizar com uma instituição protagonizou as ações em defesa do processo eleitoral nos últimos anos e também colher as avaliações do presidente do Tribunal Superior Eleitoral acerca do tema”.
Colocando em outros termos, o interesse dessas ONGs em relação à PEC da Anistia é impedir sua aprovação. Com a finalidade de a ditadura do Tribunal Superior Eleitoral em relação aos partidos políticos permaneça intacta, impondo limites à atividade deles e, caso tais limites não sejam obedecidos, impor multas abusivas, com a finalidade de enquadrá-los ou mesmo de desmantela-los.
O imperialismo, por meio de suas ONGs, busca controlar o regime político brasileiro, por meio do controle estatal sobre a atividade partidária. E o judiciário, no caso específico o TSE, é o mecanismo ideal, pois seus membros são burocratas não eleitos, não tendo, portanto, nenhuma responsabilidade pera a população.
Naturalmente, as organizações não governamentais não declaram abertamente estarem a serviço dos países imperialistas, conspirando contra o nosso próprio país. Elas mascaram essa atividade com as mentiras da “defesa da democracia”, “transparência eleitoral”, “luta contra a corrupção“, “defesa do negro e da mulher” etc.
Assim, para chegar à conclusão de que agem à serviço do imperialismo, é necessário investigar quem são os financiadores direitos, financiadores indiretos e os parceiros dessas ONGs.
E, ao se investigar isto, sempre se acaba chegando a dois nomes: George Soros e a Open Society Foundations (ONG que pertence ao bilionário Húngaro).
É como se Soros fosse onipresente através das ONGs.
Nesse sentido, verificando o sítio da organização “Elas no Poder”, no link para o relatório financeiro:
É tão lacaio do imperialismo que anuncia os parceiros como “partners”.
O Pacto pela Democracia não é uma ONG qualquer. É uma coalização de mais de mais de 100 organizações não governamentais. Não cabe aqui examinar cada uma delas. Cumpre apenas dizer que a própria “Elas no Poder” faz parte da coalização, o que já mostra a presença da Open Society e Soros por detrás das cortinas.
Contudo, a presença da Open Society também se faz incontroversa devido ao fato de Transparência Internacional também fazer parte do “Pacto pela Democracia”:
E a Transparência Internacional é financiada por George Soros, através da Open Society, conforme pode ser verificado no próprio sítio da entidade:
Mas não é só, dentre os seus financiadores, estão o NED (National Endowment for Democracy). Ou seja, a própria CIA. Isto pode ser visto em “Financiamento e Parcerias”:
E quanto às outras ONGs? Transparência Partidária, Coalizão Negra por Direitos, Educafro e Mulheres Negras Decidem? Bem, ao contrário do que apregoam, nenhuma são adeptas da transparência.
Seus sítios não disponibilizam (ou disponibilizam de forma incompleta) informações sobre seus financiadores e parceiros.
Contudo, uma rápida pesquisa permite-nos encontrar informações que mostram relações da Coalizão Negra por Direitos e Mulheres Negras Decidem com George Soros e a OSF.
No primeiro caso, a Coalizão Negra por Direitos reuniu-se no primeiro semestre desse ano de 2023 com o atual presidente da OSF, Mark Malloch-Brown, conforme noticiado pela imprensa burguesa. Na mesma reunião estava presente o Instituto Marielle Franco, fundada por sua irmão Anielle Franco, atual ministra da igualdade racial.
Marielle Franco, por sua vez, é funcionária de George Soros, sendo consultora do Programa para a América Latina da Open Society Foundations, conforme o próprio sítio da ONG imperialista:
E quanto à ONG “Mulheres Negras Decidem”? Alguma relação com Soros e a OSF? Bem, essa ONG já fez várias parcerias com o Instituto Marielle Franco.
Para além disto, recebe apoio financeiro da ONG “Pulsante”
Essa ONG, por sua vez, é financiada diretamente pela Open Society, conforme consta de seu sítio:
Vê-se, então, que onde há ONGs atuando contra seu próprio país, há também a presença de George Soros e da Open Society Foundations.
É fundamental denunciar toda e qualquer atividades dessas ONGs, pois, ao fim, é atividade de um magnata do capital financeiro imperialista (George Soros).
Seu papel na destruição de economias inteiras e mesmo no desmantelamento de países (Iuguslávia) deve ser um sinal de alerta para todos os brasileiros e para todas as organizações dos trabalhadores.
Há dezenas de milhares de organizações não governamentais no Brasil. A maioria se concentra nas regiões mais vulneráveis do país, tanto do ponto de vista territorial quando social e econômico, a exemplo da Amazônia e das favelas e periferias das grandes cidades.
O imperialismo e Soros já posicionam as peças no tabuleiro.
A proliferação no Brasil de ONGs vinculadas à Open Society é um sinal de que uma ofensiva golpista por parte do imperialismo já está em andamento. E essa ofensiva passa, necessariamente, pelo controle imperialista sobre o regime político brasileiro, o que é feito através da ditadura que o poder judiciário, em especial o TSE, exerce sobre os partidos políticos.