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Época de guerras e revoluções

Palestina e Rússia, dois motivos para o desespero do imperialismo

A guerra na Palestina neste momento, assim como conflito na Ucrânia iniciado no ano passado e outros acontecimentos recentes, são sinais inequívocos da decadência imperialista

Sem sombra de dúvida, o atual conflito na Palestina é mais um prego no caixão do imperialismo mundial. Certamente, a maior crise para o imperialismo desde a Segunda Guerra Mundial. Muitos foram batidos recentemente: a recente onda de revoltas na África, a operação da Rússia contra a OTAN na Ucrânia iniciada no ano passado, a expulsão das tropas norte-americanas do Afeganistão pelo Talibã dois anos atrás são exemplos vivos disso. A situação política mundial dos dias de hoje é motivo suficiente para desespero. As crises na Palestina e na Rússia mostram como, cada vez mais, as potências que dominam o planeta se vêm assombradas por um velho inimigo: a revolução proletária, o socialismo. As consequências, em última instância, da crise do capitalismo.

As guerras contra Israel e contra a expansão da OTAN na Ucrânia são a continuação de um processo de decomposição de um regime econômico e político condenado à morte pelas suas próprias contradições. Se retrocedermos suficientemente no tempo, analisando as guerras e revoluções do século 20, veremos tal como um filme de cinema o desenvolvimento da crise do regime capitalista; os sintomas do fim da dominação dos povos oprimidos de todo o mundo por um punhado de potências capitalistas; a desagregação do monopólio do capital financeiro sobre a economia mundial, do poderio militar acumulado e compartilhado pelos países imperialistas sobre países e povos pobres, praticamente desarmados, virtualmente indefesos.

A época de guerras e revoluções inagurada no começo do século XX não foi interrompida de um ponto de vista histórico, embora tenha tido suas indas e vindas momentâneas em mais de uma centena de anos. Os problemas colocados pelas contradições fundamentais do capitalismo não foram – nem podem ser – resolvidos pelas tentativas do imperialismo (particularmente o norte-americano) de contar a evolução da crise. São soluções temporárias, remendos, paliativos. É tudo o que o imperialismo é capaz de fazer na atual etapa histórica: 

A política neoliberal imposta aos países atrasados sobre a base de golpes de Estado na segunda metade do século passado já foi sacudida – e até mesmo parcialmente revertida diversas vezes – por revoltas populares e reviravoltas políticas. Não há golpe de Estado que baste, não são mais que uma alternativa provisória, uma jogada forçada. 

A unificação econômica dos países europeus sob a dominação dos imperialistas mais poderosos da Europa foi se despedaçando ao longo dos seus 30 anos – basta ver quantas crises não ocorreram entre a formação da União Europeia ao Brexit. O “unidos, jamais seremos vencidos” dos imperialistas europeus não se sustenta. 

A tentativa de resgatar bancos, grandes empresas e países inteiros usando o Estado a cada novo “crack” do mercado financeiro tem limites óbvios: não há dinheiro para todos. Não é mais a “livre concorrência” quem determina a sobrevivência dos negócios capitalistas, mas uma espécie de roleta russa em que o revólver está nas mãos dos que têm mais a perder, isto é, a burguesia imperialista norte-americana.

O Hamas e o governo de Vladimir Putin são apenas os adversários que se levantaram contra o imperialismo mais recentemente. A Palestina e a Rússia, pelas guerras em andamento, são dois motivos para que as potências imperialistas entrem em desespero. São apenas os dois motivos mais recentes. Os mais recentes desdobramentos da crise mundial mostraram que há uma via aberta para novas crises. E elas virão. “Podem as classes dominantes tremer ante uma revolução comunista! Nela os proletários nada têm a perder a não ser as suas cadeias. Têm um mundo a ganhar”.

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