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Marcelo Marcelino

Membro Auditoria Cidadã da Dívida Pública (ACD) nacional, sociólogo, economista e cientista político, pesquisador do Núcleo de Estudos Paranaenses – análise sociológica das famílias históricas da classe dominante do Brasil e membro do Partido da Causa Operária – Curitiba.

RUY AGUIAR

OS HERDEIROS DAS FAMÍLIAS HISTÓRICAS DO PODER

DA SÉRIE “OS PRESIDENTES DO BANCO CENTRAL DO BRASIL, CAPACHOS DA DITADURA MILITAR E DO IMPERIALISMO

RUY AGUIAR DA SILVA LEME – OS HERDEIROS DAS FAMÍLIAS HISTÓRICAS DO PODER: DA SÉRIE “OS PRESIDENTES DO BANCO CENTRAL DO BRASIL, CAPACHOS DA DITADURA MILITAR E DO IMPERIALISMO”

            A família Leme tem origem desde antes das conquistas ibéricas e chegou ao Brasil já com prestígio social e político como membros de uma classe dominante dirigente do país. São portadores de títulos honoríficos, poder econômico e político de longa duração e transmitem suas relações de poder através de gerações. São indivíduos que controlam o poder político através das instituições do Estado brasileiro desde o período colonial, onde conseguiram cargos importantes na administração pública, são herdeiros de grandes propriedades rurais e ainda mantiveram historicamente relações estreitas com países, hoje imperialistas.

Nesse artigo, apresentamos mais um trecho de um trabalho de doutorado sobre os presidentes do Banco Central na ditadura organizado pelo professor Marcelo Marcelino, onde o segundo presidente do BC é um herdeiro direto da família Leme e que contribuiu para a consolidação do golpe militar na ordem burguesa sob a tutela do imperialismo.

Em relação à família de Ruy Leme vale destacar a partir da sua árvore genealógica, antes mesmo da chegada da família real portuguesa que data ainda do final do século XVIII com seu trisavô o Sargento Mor Antônio Leme da Silva, pai do seu bisavô o coronel Luiz Manoel da Silva Leme nascido em 1804, detentor de lavoura de café em Bragança Paulista, detentor de vários escravos, chefe do partido conservador e vereador entre 1857-60 e um dos construtores da estrada de ferro de bitola estreita a partir da Companhia Inglesa localizada na região de Campo Limpo passando pela cidade de Bragança Paulista até a província de Minas Gerais concedida sua permissão especial de uso por 90 anos.

Ele também fazia parte da primeira mesa administrativa da Santa Casa de Misericórdia de Bragança em 1874. Casou-se com Constança Lima filha do Sargento Mor Francisco da Cunha Ramos em 1831 e após ficar viúvo casou-se novamente com Carolina Euphrasia de Moraes em 1846 e com ela teve 13 filhos dentre os quais ocuparam algumas posições de destaque o Coronel João Evangelista Gonzaga Leme, o Coronel Ladisláo Gonzaga da Silva Leme, o Coronel Olegário Ernesto da Silva Leme e o Coronel Theophilo Francisco da Silva Leme, além é claro, do avô de Ruy Leme, o também Coronel Luiz Gonzaga da Silva Leme engenheiro chefe da estrada de ferro contratada por intermédio de seu pai e concluída em 1884. O avô de Ruy Leme foi nomeado inspetor geral dessa mesma estrada de ferro Bragantina e permaneceu nesse cargo até 1898. Seu avô também se tornou advogado e um dos maiores genealogistas brasileiros.

A família de Ruy Leme apresenta uma trajetória secular com diversas ramificações antes mesmo das conquistas ibéricas advindas das navegações ultramarinas na chegada às Américas. A carreira militar, as áreas da engenharia e do direito estão muito presentes nos capitais educacionais, nas heranças das posses de terras, nas carreiras profissionais e nas posições sociais de prestígio que envolvem as estreitas relações com a religião, principalmente a partir do século XIX. Ruy nasce no berço da classe dominante tradicional colonial por essas diversas descrições que fizemos desde a introdução na apresentação da biografia desse relevante ator político e tecnocrático.

A família da mãe de Ruy também pertence a classe dominante pelo lado dos Aguiar com fortes heranças na posse e administração de fazendas e que contribuiu desde cedo na sua formação educacional diferenciada, assim como dos seus irmãos que sempre navegaram nos privilégios na formação cultural e acadêmica

Cabe uma consideração importante no que tange as famílias da classe dominante que versa sua formação social, política, econômica e cultural onde o matrimônio passa a ser uma estratégia de permanência no controle das instituições e do próprio poder em todas as suas dimensões e aspectos. O matrimônio para a classe dominante serve como uma estratégia no processo de transmissão das fortunas e heranças, não apenas no sentido econômico como também no que diz respeito a representatividade política e social, além dos potenciais educacionais e culturais reproduzidos e ampliados por gerações. Ruy Aguiar Leme segue a trajetória familiar a partir da sua herança adquirida historicamente pela transmissão de “capitais” de longa duração

Como veremos na sequência da sua projeção como presidente do Banco Central no segundo mandato ditatorial a partir de 1967 –   Ruy Leme já chega nessa posição como um representante legítimo da classe dominante pelos diversos capitais já incorporados desde as heranças seculares do berço familiar. Antes da chegada a presidência do BACEN os capitais educacionais moldaram a sua carreira e trajetória social e profissional. Ruy Leme frequentou o Ginásio Bandeirantes na Vila Mariana no mesmo bairro onde morava na sua infância e estudou numa escola particular com dona Minervina. Ruy era o primogênito entre os filhos e desde cedo tinha aulas de alemão e inglês junto com os irmãos através de uma professora particular na sua própria casa. Os primos e amigos também tinham aulas de alemão e mais tarde inglês comprovando a tese da distinção social nas interações sociais.

Com capitais culturais e educacionais tão privilegiados de largada a entrada na universidade seguiu um percurso alicerçado pelas condições econômicas e sociais herdadas e acumuladas na origem familiar. Do ginásio até a transição do curso preparatório para a entrada na Universidade de São Paulo (USP) a sua dedicação foi absolutamente exclusiva. Ao contrário de Dênio Nogueira, que mesmo herdando alguns privilégios também advindos da herança familiar teve o trabalho como hábito desde cedo Ruy Leme se dedicou exclusivamente aos estudos até a entrada da universidade demonstrando de forma objetiva que o peso da classe dominante se mostrou evidente para esse último.

Seu avô foi engenheiro e advogado, seu pai foi advogado e novamente o curso de engenharia chega até a família a partir de Ruy e na sequência seu irmão como base da formação acadêmica e profissional no legado da família Leme. Os cursos clássicos acadêmicos de maior prestígio eram o de medicina, engenharia civil e direito justamente os que marcaram a posição profissional e social da família Leme desde o século XIX. A formação acadêmica de Ruy que encerra um ciclo no término da sua graduação em 1948 caminha na mesma direção de um Brasil ainda em construção na fase do desenvolvimentismo e na ascensão das universidades brasileiras de meados do século XX.

A sociologia histórica contribui muito para explicar a correlação existente entre a engenharia e a influência militar no primeiro momento na construção das fortificações no Brasil colônia e no segundo, já no período da instalação da família real portuguesa e na independência – a infraestrutura no Brasil entre o império e a primeira república. Num primeiro momento ainda sem instituições acadêmicas a participação de engenheiros e arquitetos europeus foi crucial na construção do aparato das salvaguardas militares e do legado deixado para as próximas gerações no Brasil entre o período colonial e imperial até desembocar nas primeiras escolas técnicas de engenharia quase na entrada do primeiro período republicano.

A sociologia política de análise da classe dominante no caso específico da família Leme nos mostra claramente a relação existente entre os vínculos dos militares com a engenharia, já que essa formação militar foi conduzida por gerações de “homens bons” também fazendeiros cafeicultores e com a engenharia, seja no exemplo dos irmãos Rebouças no Paraná como na família Leme em São Paulo – construtores de um país entre o arcaico e o moderno através do empreendimento empreiteiro ferroviário.

A classe dominante tradicional secular colonial representada pela família Leme continua seu legado através da nossa personagem central nessa abordagem específica com a biografia de Ruy Aguiar da Silva Leme que segue o itinerário de seu avô e bisavô como engenheiros entre o Brasil moderno e contemporâneo. Ruy Leme é um legítimo representante da classe dominante tradicional (CDT) e um dos precursores da engenharia de produção no coração do Brasil já em meados do século XX, com São Paulo à frente e com a Universidade de São Paulo (USP) como força motriz acadêmica no período do desenvolvimentismo brasileiro.

Cabe verificar especificamente a trajetória de Ruy Leme na construção do seu capital educacional e profissional nesses momentos iniciais que irão pavimentar o seu caminho enquanto ator relevante da tecnocracia institucional. Algumas passagens são marcantes nas suas referências escolares e mais tarde acadêmicas como o curso ginasial no grupo educacional Bandeirantes, as aulas particulares de alemão e inglês na casa de seus pais, o curso preparatório para a entrada no curso de engenharia na Escola Politécnica da USP, a conclusão da sua graduação e sua permanência na sequência enquanto professor e referência acadêmica institucional.

A classe dominante historicamente no Brasil desde sempre esteve no controle das instituições do estado, da posse da terra e demais vínculos culturais, sociais, políticos e econômicos; abordando diversos aspectos da vida social. A classe dominante nasce no interior das decisões políticas e econômicas estratégicas, constroem carreiras políticas e profissionais, vida acadêmica e cultural e passa o “bastão” para seus descendentes por gerações a fio. Essa pequena introdução biográfica do segundo presidente do Banco Central tem o objetivo de explicar histórica e sociologicamente de que maneira a burguesia controla e concentra o poder em suas mãos em parceria com seus membros e de preferência em conluio com o imperialismo.

 

 

 

 

 

A família Leme tem origem desde antes das conquistas ibéricas e chegou ao Brasil já com prestígio social e político como membros de uma classe dominante dirigente do país. São portadores de títulos honoríficos, poder econômico e político de longa duração e transmitem suas relações de poder através de gerações. São indivíduos que controlam o poder político através das instituições do Estado brasileiro desde o período colonial, onde conseguiram cargos importantes na administração pública, são herdeiros de grandes propriedades rurais e ainda mantiveram historicamente relações estreitas com países, hoje imperialistas.

Nesse artigo, apresentamos mais um trecho de um trabalho de doutorado sobre os presidentes do Banco Central na ditadura organizado pelo professor Marcelo Marcelino, onde o segundo presidente do BC é um herdeiro direto da família Leme e que contribuiu para a consolidação do golpe militar na ordem burguesa sob a tutela do imperialismo.

Em relação à família de Ruy Leme vale destacar a partir da sua árvore genealógica, antes mesmo da chegada da família real portuguesa que data ainda do final do século XVIII com seu trisavô o Sargento Mor Antônio Leme da Silva, pai do seu bisavô o coronel Luiz Manoel da Silva Leme nascido em 1804, detentor de lavoura de café em Bragança Paulista, detentor de vários escravos, chefe do partido conservador e vereador entre 1857-60 e um dos construtores da estrada de ferro de bitola estreita a partir da Companhia Inglesa localizada na região de Campo Limpo passando pela cidade de Bragança Paulista até a província de Minas Gerais concedida sua permissão especial de uso por 90 anos.

Ele também fazia parte da primeira mesa administrativa da Santa Casa de Misericórdia de Bragança em 1874. Casou-se com Constança Lima filha do Sargento Mor Francisco da Cunha Ramos em 1831 e após ficar viúvo casou-se novamente com Carolina Euphrasia de Moraes em 1846 e com ela teve 13 filhos dentre os quais ocuparam algumas posições de destaque o Coronel João Evangelista Gonzaga Leme, o Coronel Ladisláo Gonzaga da Silva Leme, o Coronel Olegário Ernesto da Silva Leme e o Coronel Theophilo Francisco da Silva Leme, além é claro, do avô de Ruy Leme, o também Coronel Luiz Gonzaga da Silva Leme engenheiro chefe da estrada de ferro contratada por intermédio de seu pai e concluída em 1884. O avô de Ruy Leme foi nomeado inspetor geral dessa mesma estrada de ferro Bragantina e permaneceu nesse cargo até 1898. Seu avô também se tornou advogado e um dos maiores genealogistas brasileiros.

A família de Ruy Leme apresenta uma trajetória secular com diversas ramificações antes mesmo das conquistas ibéricas advindas das navegações ultramarinas na chegada às Américas. A carreira militar, as áreas da engenharia e do direito estão muito presentes nos capitais educacionais, nas heranças das posses de terras, nas carreiras profissionais e nas posições sociais de prestígio que envolvem as estreitas relações com a religião, principalmente a partir do século XIX. Ruy nasce no berço da classe dominante tradicional colonial por essas diversas descrições que fizemos desde a introdução na apresentação da biografia desse relevante ator político e tecnocrático.

A família da mãe de Ruy também pertence a classe dominante pelo lado dos Aguiar com fortes heranças na posse e administração de fazendas e que contribuiu desde cedo na sua formação educacional diferenciada, assim como dos seus irmãos que sempre navegaram nos privilégios na formação cultural e acadêmica

Cabe uma consideração importante no que tange as famílias da classe dominante que versa sua formação social, política, econômica e cultural onde o matrimônio passa a ser uma estratégia de permanência no controle das instituições e do próprio poder em todas as suas dimensões e aspectos. O matrimônio para a classe dominante serve como uma estratégia no processo de transmissão das fortunas e heranças, não apenas no sentido econômico como também no que diz respeito a representatividade política e social, além dos potenciais educacionais e culturais reproduzidos e ampliados por gerações. Ruy Aguiar Leme segue a trajetória familiar a partir da sua herança adquirida historicamente pela transmissão de “capitais” de longa duração

Como veremos na sequência da sua projeção como presidente do Banco Central no segundo mandato ditatorial a partir de 1967 –   Ruy Leme já chega nessa posição como um representante legítimo da classe dominante pelos diversos capitais já incorporados desde as heranças seculares do berço familiar. Antes da chegada a presidência do BACEN os capitais educacionais moldaram a sua carreira e trajetória social e profissional. Ruy Leme frequentou o Ginásio Bandeirantes na Vila Mariana no mesmo bairro onde morava na sua infância e estudou numa escola particular com dona Minervina. Ruy era o primogênito entre os filhos e desde cedo tinha aulas de alemão e inglês junto com os irmãos através de uma professora particular na sua própria casa. Os primos e amigos também tinham aulas de alemão e mais tarde inglês comprovando a tese da distinção social nas interações sociais.

Com capitais culturais e educacionais tão privilegiados de largada a entrada na universidade seguiu um percurso alicerçado pelas condições econômicas e sociais herdadas e acumuladas na origem familiar. Do ginásio até a transição do curso preparatório para a entrada na Universidade de São Paulo (USP) a sua dedicação foi absolutamente exclusiva. Ao contrário de Dênio Nogueira, que mesmo herdando alguns privilégios também advindos da herança familiar teve o trabalho como hábito desde cedo Ruy Leme se dedicou exclusivamente aos estudos até a entrada da universidade demonstrando de forma objetiva que o peso da classe dominante se mostrou evidente para esse último.

Seu avô foi engenheiro e advogado, seu pai foi advogado e novamente o curso de engenharia chega até a família a partir de Ruy e na sequência seu irmão como base da formação acadêmica e profissional no legado da família Leme. Os cursos clássicos acadêmicos de maior prestígio eram o de medicina, engenharia civil e direito justamente os que marcaram a posição profissional e social da família Leme desde o século XIX. A formação acadêmica de Ruy que encerra um ciclo no término da sua graduação em 1948 caminha na mesma direção de um Brasil ainda em construção na fase do desenvolvimentismo e na ascensão das universidades brasileiras de meados do século XX.

A sociologia histórica contribui muito para explicar a correlação existente entre a engenharia e a influência militar no primeiro momento na construção das fortificações no Brasil colônia e no segundo, já no período da instalação da família real portuguesa e na independência – a infraestrutura no Brasil entre o império e a primeira república. Num primeiro momento ainda sem instituições acadêmicas a participação de engenheiros e arquitetos europeus foi crucial na construção do aparato das salvaguardas militares e do legado deixado para as próximas gerações no Brasil entre o período colonial e imperial até desembocar nas primeiras escolas técnicas de engenharia quase na entrada do primeiro período republicano.

A sociologia política de análise da classe dominante no caso específico da família Leme nos mostra claramente a relação existente entre os vínculos dos militares com a engenharia, já que essa formação militar foi conduzida por gerações de “homens bons” também fazendeiros cafeicultores e com a engenharia, seja no exemplo dos irmãos Rebouças no Paraná como na família Leme em São Paulo – construtores de um país entre o arcaico e o moderno através do empreendimento empreiteiro ferroviário.

A classe dominante tradicional secular colonial representada pela família Leme continua seu legado através da nossa personagem central nessa abordagem específica com a biografia de Ruy Aguiar da Silva Leme que segue o itinerário de seu avô e bisavô como engenheiros entre o Brasil moderno e contemporâneo. Ruy Leme é um legítimo representante da classe dominante tradicional (CDT) e um dos precursores da engenharia de produção no coração do Brasil já em meados do século XX, com São Paulo à frente e com a Universidade de São Paulo (USP) como força motriz acadêmica no período do desenvolvimentismo brasileiro.

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