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Terrorista é Israel

Os concorrentes ao prêmio Nobel de genocídio

Colunista da Folha de S. Paulo repete as mentiras contra o Hamas para atacar Lula

Uma colunista da Folha de S. Paulo, chamada Mariliz Pereira Jorge, publicou artigo chamado “Lula para o Prêmio Nobel da Paz”, nessa terça-feira (14), em que ironiza a vontade do presidente de ganhar tal prêmio com sua posição na Guerra de Israel contra a Palestina.

“Não é papel de um presidente abraçar discurso de rede social. Isso não o deixa mais perto do Prêmio Nobel da Paz, que seus apoiadores acham que ele merece”, afirma a colunista. Do alto de seu espaço num dos maiores jornais capitalistas do Brasil, ela chama de “discurso de rede social” tudo o que não é parte da propaganda oficial de guerra israelense, difundida como um bombardeio de informações pela imprensa capitalista, como a Folha, a Globo e outros órgãos.

É muita presunção uma pessoa que nitidamente não sabe o que está dizendo e cuja única fonte de informação é a imprensa oficial ligada ao imperialismo e ao sionismo, dizer que a posição do Presidente da República é repetir “discurso de rede social”.

Lula está muito moderado em seu discurso. Na realidade, talvez a esperança de que no futuro receba o tal do Nobel da Paz o impeça de falar exatamente o que está acontecendo em Gaza: um genocídio, uma limpeza étnica contra um povo que tem o pleno direito de se defender com armas na mão.

Igualar os crimes do Estado de Israel com as ações do Hamas é uma barbaridade de Lula. É fingir que não está havendo um massacre. Nesse sentido, o erro de Lula é ter igualado as duas coisas, o que dá margem para que a imprensa fale coisas como as que diz a colunista: “O que sabemos é que bastou o desembarque de brasileiros e palestinos, vindos de Gaza, para que Lula comparasse a barbárie premeditada, planejada, executada com toda crueldade ao resultado trágico de um conflito. Para Lula, ‘Israel também está cometendo vários atos de terrorismo’. Confunde supostos crimes de guerra, aos quais Israel poderá responder no futuro, com terrorismo puro.”

Ao não se posicionar claramente desde o início contra o genocídio que Israel comete, Lula acaba dando margem a colocações canalhas como a da colunista. Ela é tão arrogante que afirmar que Lula repete discurso de rede social, mas sequer se preocupa em atualizar as suas informações sobre os supostos atos terroristas do Hamas.

Se Mariliz Pereira Jorge fosse tão informada quanto ela acredita que seja, saberia que nem mesmo o Estado de Israel conseguiu provar nada do que acusou o Hamas de ter feito no dia 7 de outubro. A que acusa Lula de reproduzir o discurso de “rede social”, ela é um papagaio da propaganda de guerra israelense. Não se preocupou em verificar nenhuma informação, acusa o Hamas porque ouviu falar de alguma coisa e faz aquilo que o Estado de Israel costuma fazer: acusar os outros por coisas que ele mesmo faz:

“Não há notícias de que o Exército de Israel, por mais letal e condenável que seja sua ação, esteja estuprando mulheres, arrastando-as pelas ruas, assassinando pais na frente de filhos e vice-versa, queimando e decapitando gente ainda viva, com o único objetivo de aterrorizar as pessoas e pelo prazer de matar.”

Alguém deveria explicar para a inteligentíssima colunista que “não há notícias” porque suas fontes de notícias não falam isso. Quem arrasta pessoas, assassina pais na frente de filhos e vice-versa e aterroriza as pessoas é exatamente o Estado de Israel. Se ela soubesse um pouco que fosse de história, ela já teria informação suficiente para não repetir essas idiotices. Não há nenhuma prova de que o Hamas estuprou mulheres, nenhuma, já não podemos dizer o mesmo do exército de Israel, que como bom exército colonial é dado a esse tipo de prática aberrante.

Sobre decapitar pessoas, se a colunista fosse mais bem informada, ela saberia que até Israel desmentiu a notícias dos bebês decapitados. Do mais, não há nenhuma evidência de que esse seja o método do Hamas.

Já o método do Estado de Israel todos sabemos: bombardear indiscriminadamente o povo desarmado. Para a colunista “bem informada” isso tudo são “supostos crimes de guerra de Israel. Matar perto de 15 mil pessoas, crianças, mulheres, bombardear hospitais, forçar a evacuação de uma região, promover limpeza étnica etc. Tudo isso, que até mesmo o Tribunal Penal Internacional considera como crime contra a humanidade, é apenas “suposto crime” para a nossa “bem informada” colunista.

Lula pode estar errando em não romper de uma vez por todas as relações diplomáticas com esse regime fascista de Israel. Mas suas declarações sobre o genocídio em Gaza e o terrorismo do Estado de Israel estão corretas.

O prêmio Nobel da Paz normalmente é dado para os capachos do imperialismo. Nesse sentido, não deixa de ser uma ilusão de Lula a possibilidade de ganhar, mas ninguém sabe do futuro. O que sabemos é que, não denunciar a política de genocídio praticada pelo Estado de Israel com certeza não é lutar pela paz, nem mesmo a paz controlada e cínica difundida pelo imperialismo.

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