O líder de um dos partidos de oposição em “Israel”, Avigdor Lieberman, afirmou na sexta-feira (10) que os soldados sionistas próximos à fronteira com o Líbano “”receberam ordens para não responder ao fogo do Hesbolá”. Ele afirmou que “enquanto um dos postos avançados no Norte foi atingido por seis mísseis antitanque e miraculosamente dezenas de soldados não ficaram feridos, uma ordem explícita foi dada aos nossos soldados de que não estão autorizados a responder ao fogo do Hesbolá.”
E ainda acrescentou: “Não é possível para nossos soldados se sentirem como patos em um campo de tiro na fronteira norte quando a política do governo é que é proibido iniciar, é proibido atirar, é proibido reagir, exceto apenas no caso de um terrorista já atravessar a fronteira”. E também: “Devemos fazer a transição de uma política de acomodação para uma política de decisão, pois o que aconteceu no Sul não deve se repetir no Norte”.
Lieberman expressa a vontade de alguns setores do sionismo de ampliar a guerra ao norte contra o Hesbolá, algo que não parece condizer com a posição dos principais setores do imperialismo, que de fato controlam o regime israelense.