Em depoimento à CPI das ONGs no Senado, o superintendente da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Virgílio Viana, revelou que desde sua fundação, em 2007, a ONG movimentou cerca de R$400 milhões de doações privadas e recursos públicos. A página da Wikipédia da FAS informa que a mesma foi criada pelo governo amazonense de Eduardo Braga (MDB), o banco Bradesco e também monopólios estrangeiros como Coca-Cola, Samsung e a maior rede de hotelaria do mundo, a americana Marriott.
Segundo o presidente da ONG, só em 2022 foram gastos R$13 milhões com a folha de pagamento de 143 funcionários. Viana, no entanto, se negou a divulgar seu salário em depoimento, informando que enviaria a informação de maneira sigilosa à CPI.
O presidente da CPI , senador Plínio Valério (PSDB-AM), disse que a comissão vai avaliar se chama Virgílio para novo depoimento para explicar divergências com informações sigilosas em documentos recebidos:
“Falou de números, mostrou vídeos, gráficos, mas pairam ainda dúvidas sobre a de prestação de contas, notas do que pagaram, com o que gastou e a quem pagou. Diz que gasta 30% com folha de seu pessoal e nós temos informações sigilosas do BNDES com outros números. Vamos analisar se o chamamos de novo para falar dessas divergências, ou se vamos contestar e colocar as contradições no relatório”, disse o presidente.