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Propaganda de guerra

O que os defensores do sionismo escondem

A imprensa golpista possui um arsenal de sionistas para fazer propaganda de guerra, criando mentiras contra o povo palestino e escondendo o caráter fascista do sionismo

A guerra empreendida por Israel contra os palestinos revelou o verdadeiro caráter dos defensores brasileiros do sionismo, que é defender a barbárie e a propaganda mentirosa de Israel. Para eles vale mentir, distorcer e até mesmo afrontar desonestamente.

Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, intitulado “O que Breno Altman esconde”, Alexandre Schwartzman tenta rebater o artigo de Breno Altman publicado no mesmo jornal.

Antes de iniciarmos, vale aqui recapitular a biografia do autor. Schwarzman é um dos mais reacionários economistas do Brasil, notório economista do PSDB e da banca internacional, que foi ex-diretor do Banco Central. Ou seja, uma vida pregressa dedicada a fazer “bondades” ao povo.

Essa alma sionista partiu para o ataque a Breno Altman, a partir da completa distorção do regime mais fascista desde o final da Segunda Guerra Mundial. A principal reclamação do notório sionista do PSDB é que Breno Altman “não citou em seu artigo que prega a liquidação do Estado de Israel”.

Ora, mas o que Schwartzman esconde? Esconde que Israel é um corpo estranho no Oriente Médio, um país artificial que foi infiltrado na Palestina, e que procedeu desde 1947 um processo de limpeza étnica que culminou com esta última etapa do genocídio televisionado.

Como recorda a Fepal, é conveniente para Schwartzman, “não abordar, por exemplo, falas de Ben-Gurion, o “pai” de “israel”, como a declaração clássica ‘Sou favorável à transferência compulsória [dos árabes]. Nada vejo de imoral nessa medida’”. 

Ainda sobre o artigo de Schwartzman, a Fepal continua “Realmente, Ben-Gurion não via nada imoral na limpeza étnica. Não por acaso, duas semanas depois da Resolução 181 da ONU, que recomenda a Partilha da Palestina, em 29 de novembro de 1947, mencionada por Alexandre como “caminho para a paz”, Ben-Gurion inicia a “transferência compulsória” dos palestinos”. 

Em uma conjuntura claramente desvantajosa para o povo palestino, sem que houvesse qualquer oposição real por parte da ONU, o que sobrou aos palestinos? Pegar rosas e lutar com elas em mãos ou tomar os fuzis e os canhões e resistir? 

Para um representante da banca internacional e do sionismo, caberia aos oprimidos apenas ajoelhar e rezar. Como Breno Altman foi a fundo, reafirmando que o estado artificial de Israel precisa ser eliminado, Schwartzman se sentiu ofendido.

Outra reclamação do propagandista de guerra, Schwatzman, é que Breno Altman afirmou que “a maior causa do antissemitismo é o Estado colonial e racista de Israel”. Ora, como regular que o cidadão comum, com um telefone celular em mãos, vendo as atrocidades causadas pelo exército fascista de Israel, não tenha profundo ódio dos opressores? 

Aqui é preciso pontuar, pois estamos em tempo de censura. Israel sofre oposição de judeus do mundo inteiro. Judeus ortodoxos têm queimado bandeiras de Israel e protestado contra a barbárie dos sionistas. Porém, o termo “sionismo” é ocultado na propaganda de guerra, por isso muitos pensam que os bárbaros são os judeus, mas não são. Os bárbaros são os sionistas e seus defensores, geralmente banqueiros e funcionários de banqueiros.

Também é preciso deixar absolutamente claro, que o “antissemitismo” hoje em dia é uma espécie de “carta coringa”, um escudo composto por folhas de parreira, para tentar esconder os crimes cometidos pelo estado sionista e seu lobby de banqueiros no mundo inteiro.

Como bom propagandista do sionismo, Schwartzman repete as mentiras relativas às supostas práticas de “crimes sexuais” pelo Hamas. A plataforma X, diferentemente de outras redes sociais, tem permitido imagens da guerra. 

O sionista do PSDB criou links de postagens de Breno Altman ao longo do texto, mas não apresentou nenhum link para comprovar a afirmação que existem “inúmeros vídeos gravados pelos próprios terroristas do Hamas”. É a velha tática tacanha e mentirosa da direita, invariavelmente desonesta intelectualmente nesta guerra.

Para dar o ar de bondade, idílico, Schwartzman termina dizendo que “o caminho para a paz, que hoje parece mais longe do que nunca, passa pela solução de dois Estados”, uma ideia que não avançou justamente porque a natureza de Israel é a expansão e eliminação dos árabes e muçulmanos. Lembrando que Israel também é antissemita, por combater judeus ortodoxos, naturais da região, e por combater o povo semita palestino. Portanto, Israel é um país antissemita.

Por fim, cabe novamente uma defesa do Hamas, sempre atacado em propaganda sionista. De acordo com a Fepal, na postagem em que rebate Alexandre Schwartzman, “os sionistas tomaram de assalto 78% da Palestina Histórica. Depois, se arrependem de terem perdido a “oportunidade histórica” de roubar a integralidade da Palestina. “Bechiya ledorot”, em hebraico, ou “uma decisão que será lamentada no futuro”. Isso foi “corrigido” em 1967, quando ocupam militarmente o restante da Palestina. Essa ocupação – ilegal – se mantém até hoje, 56 anos depois”.

A Fepal aproveitou para denunciar a política de assentamentos judaicos ilegais, contrariando todas as Resoluções da ONU e os processos de paz na Palestina. A entidade de defesa da Palestina mencionou episódios anteriores a 1987, ano de fundação do Hamas. 

Portanto, o Hamas é fruto das contradições geopolíticas e de classe na região da Palestina, que levaram esse partido a empunhar armas contra o sionismo e contra o imperialismo. Os sionistas escondem o processo sistemático de limpeza étnica, apartheid e genocídio imposto aos palestinos com a criação de Israel.

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