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Imperialismo enfraquecido

O que esperar do encontro entre Putin e Kim Jong-Un?

"Eixo do Mal" pode fechar acordo de armas em visita de líder norte-coreano a Putin em Vladivostok

Nesta segunda-feira, o Kremlin divulgou o encontro entre Putin e Kim Jong-Un: “a convite do presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, o presidente de Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong Un, fará uma visita oficial à Rússia “. O governo norte-coreano também confirmou a visita ao vizinho por meio de comunicado de sua imprensa estatal, KCNA

Kim chegou à Rússia nessa terça-feira e deve ficar no país por alguns dias.

A Coreia Popular, ainda hoje, está oficialmente em guerra contra a Coreia do Sul, embora em armistício. Por isso e pelo medo de atentados promovidos pelos países imperialistas, o líder norte-coreano ainda mantém muitas políticas de segurança. Especula-se que seja esse o motivo de a viagem ser feita em um trem blindado e o dia exato do encontro não ter sido divulgado.

Não é uma política injustificada, já que até as informações de Kim Jong-un estar em um trem blindado rumo a Vladivostok foi, na verdade, divulgada por agentes da Coreia do Sul, em guerra com a Coreia do Norte. Assim, é clara a vigilância intrusiva contra o país.

O encontro é um fato político de bastante relevância. Como um país sancionado pelo imperialismo dos Estados Unidos, a Coreia Popular não consegue manter relações diplomáticas com a maioria dos outros países, de forma que se tornam escassas as viagens de seu chefe de Estado, Kim Jong-un. Desde 2011, foram nove viagens oficiais do líder norte-coreano, todas entre 2018 e 2019, quando negociava com Donald Trump, presidente dos EUA na época, sobre seu programa nuclear. A visita a Putin em Vladivostok será a décima.

A visita marca, portanto, um momento de crise do imperialismo, já incapaz de isolar completamente seus inimigos. 

É o que sugere a ameaça de Jake Sullivan, Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, à Coreia do Norte, caso ela faça um acordo de armas com a Rússia. Sullivan afirma que a Coreia do Norte “pagará um preço”, se isso acontecer. A ameaça indica uma preocupação da Casa Branca com a cooperação de seus inimigos, a qual os tornaria mais capazes de enfrentar a dominação imperialista na Ásia e no Leste Europeu.

Não apenas a Coreia Popular, mas também a Rússia é sancionada pelos Estados Unidos e pela ONU. Isso é mais um motivo para entender o quanto um possível acordo de armas entre ambas seria reflexo de uma crise profunda do imperialismo. Nesse sentido, é importante relembrar as subsequentes revoluções nacionalistas de tipo burguês ao redor mundo nos últimos anos: aconteceram no Afeganistão, no Níger, no Mali, no Burkina Faso e, mais recentemente, no Gabão. A Arábia Saudita, aliado histórico dos EUA, também está se afastando deles e recentemente se juntou aos BRICS, bloco dos países capitalistas atrasados, que está fortalecido e foi expandido.

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