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Massacre, Ditadura, Peru

O que as Autópsias de massacres no peru mostraram

Familiares e sobreviventes das mortes em protestos no Peru denunciam a brutalidade policial contra os manifestantes. Até agora 48 pessoas foram mortas desde o início do governo ult

Crédito: Zoe Alexandra

Os protestos na parte sul do Peru sobrevieram novamente e foram encarados com uma grande repressão por parte do governo de Dina Boluarte, que está no poder desde o dia 7 de dezembro, decorrente de um golpe parlamentar contra o presidente Pedro Castillo. Desde então têm ocorrido diversos protestos contra o governo ultradireitista, principalmente pelo abandono do Estado que ocorre principalmente no sul, lugar onde Castillo arrecadou grande parte dos votos. O que também é grande motivo do porquê os protestos continuam fortes na região andina do país. 

Até o momento, 48 pessoas morreram nos confrontos diretos e 11 em decorrência deles, um policial foi assassinado e mais de 1.300 ficaram feridos, de acordo com a Ouvidoria do Peru, um órgão autônomo que garante os direitos da sociedade civil. ONGs locais denunciaram criminalmente Boluarte, seus ministros e chefes de polícia pela morte de seis manifestantes em Apurímac, enquanto o Ministério Público investiga supostos assassinatos durante protestos em Puno e Ayacucho, todas regiões do sudeste andino.

No dia 15 de novembro de 2022, o dia que ocorreu o massacre de Ayacucho, estudantes universitários, comerciantes, ativistas e vendedores ambulantes se juntaram no centro da cidade de Ayacucho, no Peru, para se manifestar em resposta ao golpe de estado que depôs o presidente Pedro Castillo em 7 de dezembro de 2021. Diversos outros atos similares foram vistos em outras cidades do País, e quando os manifestantes de Ayacucho seguiram em direção ao aeroporto da cidade, membros das Forças Armadas abriram fogo e atiraram gás lacrimogêneo, dando início a um tiroteio que tirou diversas vidas. 

 Segundo a reportagem de Zoe Alexandra para o Globetrotter, traduzida pela Revista Ópera, “As autópsias realizadas nos dez mortos em Ayacucho mostram que seis das vítimas morreram em decorrência de disparos. Dez pessoas foram mortas em decorrência da violência do Exército, e outras dezenas ficaram feridas, de acordo com os números oficiais da Defensoria do Povo do Peru. Ao menos seis pessoas seguem lutando por suas vidas em hospitais na capital peruana, Lima, e em Ayacucho.”

Uma dessas vítimas era Beckham Romário Quispe, um jovem treinador de futebol cujo pai pede por justiça às autoridades. Para o ouvidor adjunto Rolando Luque, a gestão do conflito “falhou”.

Cris Bouroncle/AFP. Pai da vítima Romário Quispe. 

“Eles o tiraram da ambulância do hospital e era meu filho, com um ferimento de bala (…) Estava muito ferido”, contou Dany Quispe à AFP. O pai da vítima recebeu um vídeo das manifestações em que identificou um ferido muito parecido com seu filho. O jovem de 18 anos não resistiu e morreu no dia 11 de dezembro de 2022 em Andahuaylas.

  O Governo de Dina Boluarte se mostra cada vez mais um governo fascista, e desde o início do ano está sendo investigado por genocídio por cerda de 40 mortes, e 600 pessoas feridas em apenas um mês de protestos.

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