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ONGs

O papel fundamental de George Soros no conflito do Alto Carabaque

Saber o papel de Soros é fundamental. O Brasil está inundado de ONGs. São milhares financiadas pela Open Society. É questão de tempo até uma revolução colorida ser desatada.

Com a retomada do conflito entre Armênia e Azerbaijão, pelo domínio do território do Alto Carabaque, ambos os países voltaram ao centro da atenção dos jornais de todo o mundo.

Neste Diário, foi exposto que se está diante de um conflito impulsionado pelo imperialismo, assim como praticamente todas as guerras que já aconteceram desde o início do século XX e que continuam a acontecer.

O interesse dos países imperialistas no conflito? Desestabilizar a região para possam intervir sob a desculpa de intervenção humanitária, e daí então assumir um maior controle sobre essa região do Cáucaso.

Foi igualmente exposto a importância dessa região para o imperialismo, qual seja, continuar sua política de cerco à Rússia por todos os lados, através da OTAN, preferencialmente; dominar um território a partir do qual eles possam agir para retomar o controle perdido sobre o Oriente Médio; estabelecer uma posição estratégia para o saque do petróleo dos países da Ásia Central.

Assim, há anos o imperialismo vem buscando dominar tanto a Armênia quanto o Azerbaijão, a fim de concretizar seus objetivos políticos e econômicos.

Atualmente ambos os países já são aliados do bloco imperialista. Apesar disto, o imperialismo ainda não vê o domínio como suficiente aos seus interesses. É preciso que respectivos governos sejam mais controlados, totalmente capachos.

O Azerbaijão tem uma proximidade com a Turquia que tende a ser problemática para o imperialismo. A Armênia ainda não rompeu completamente com a Rússia.

Entre ambos, o controle do imperialismo, especialmente o norte-americano, é maior sobre a Armênia.

Após anos de conflito pela região do Alto Carabaque, durante os quais o imperialismo inundou a Armênia de ONGs, finalmente conseguiram realizar uma revolução colorida em 2018

A revolução colorida foi provocada pelo imperialismo utilizando-se como pretexto a reeleição de Serzh Sargsyan ao cargo de primeiro-ministro, chefe de Governo.

Serzh Sargsyan fora presidente da Armênia de 2008 a 2018. Entre os anos de 2007 e 2008, alçou-se também ao cargo de primeiro-ministro, acumulando temporariamente a funções de chefe de Estado e de governo.

Em 2018, enquanto ainda era presidente, anunciou que ia novamente pleitear o cargo de primeiro-ministro. Contudo, o imperialismo necessitava de alguém de sua estrita confiança no cargo. Sargsyan não era essa pessoa.

Assim, o imperialismo acionou suas ONGs para realizarem protestos contra a candidatura de Sargsyan a primeiro-ministro. O ideal seria impedi-lo de seguir adiante em sua pretensão ao cargo. Contudo, ele foi eleito, de forma que as ONGs deram continuidade ao protesto. Não demorou, e a revolução colorida foi bem sucedida com relativa facilidade, com a renúncia voluntária de Sargsyan em 23 de abril de 2018.

O golpe foi consumado com tamanha facilidade em razão da enorme presença e profundo enraizamento das ONGs na Armênia.

Conforme relatório de 2019 da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), órgão do governo norte-americano encarregado de financiar boa parte das ONGs do imperialismo ianque, havia naquele ano mais de 6 mil ONGS na Armênia.

Levando em conta sua população de cerca de 3 milhões, havia 1 ONG para cada 500 Armênios.

Ocorre que por trás dessas organizações, estão bilhões de dólares e euros destinados pelos países imperialistas, a fim de que elas sejam engrenagem de sua política.

Tendo em vista Armênia não ser um país rico, com grande disparidade entre sua moeda nacional e o dólar ou o euro (1 dram armênio é 0,0026 dólar e 0,0024 euro), o dinheiro que o imperialismo coloca nas ONGs as torna um atrativo para muitos armênios, em comparação com os trabalhos locais.

Ademais disto, sendo empregado das ONGs, há “vantagens” que não existe na maioria dos postos de trabalho do país, por exemplo viagens ao exterior 100% bancadas pelas ONGs.

Obviamente, tais viagens servem para que armênios sejam doutrinados diretamente pelo imperialismo.

Dessa forma, o dinheiro injetado pelos EUA e pela UE na Armênia, através das ONGs, resulta na cooptação de dezenas de milhares (senão centenas de milhares) de armênios para serem agentes do imperialismo contra seu próprio país.

Por óbvio, a cooptação de armênios para trabalharem para as ONGs era facilitada pelas condições econômicas do país, como, por exemplo, o desemprego.

Já mencionamos que a quantidade de ONGs no país ultrapassam 6 mil.

Por trás delas, estão várias entidades imperialistas, como o NED, a ONU e suas entidades etc.

Contudo, a principal entidade imperialista por trás da ONGs na Armênia é a já conhecida Open Society Foundations, de George Soros.

Teve papel fundamental na revolução colorida.

Soros, através de sua fundação, fez-se presente intervindo na política interna da Armênia desde o ano de 1997.

Durante todo esse período, doou uma quantia de, no mínimo, US$53 milhões em forma de “prêmios”, subsídios e bolsas. Para que finalidade? Para a “prática democrática” (31%), “avanço econômico” (17%) “educação” (8%) e “direitos humanos” (44%).

Em outras palavras, milhões de dólares destinados a ONGs locais, para serem engrenagem da política de Soros, i.e, a política do imperialismo.

A título de exemplo, em 2017 a OSF e o NED investiram US$305.965,00 no Hetq, um jornal online. Com esse investimento, a renda per-capta de seus empregados era de US$14.569,00. Uma quantia 3,6x superior à renda per-capta da Armênia em 2017.

Verificando seu sítio, a Open Society conta como um de seus principais financiadores:

Observa-se também que ela foi fundada por uma ONG, “Jornalistas Investigativos”.

Durante a revolução colorida de 2018, o Heqt fez propaganda intensiva pela derrubada do governo de Sargsyan, para em seu lugar ser colocado Nikol Pashinyan, uma pessoa tão serviçal do imperialismo que já chegou a repassar informações sigilosas da CSTO (aliança militar da Rússia com antigos Estados soviéticos) à OTAN. Basicamente um espião contra a Rússia.

Com o sucesso da revolução colorida, Pashinyan tornou-se primeiro-ministro, e continua no cargo até hoje. E o Heqt recebeu um belo de um prêmio da OSF e do NED em 2019: um financiamento de U$378.916,00

Mas o Heqt não foi a única organização financiada por Soros a atuar em prol do golpe de 2018.

Outra delas é a Factor TV, funda pela ONG Factor Information Center
Recebeu entre 2016 e 2019 U$513.905,00 somente da Open Society. Mostrando claramente seu caráter pró-imperialista, esse órgão de imprensa fora oposição invariável ao governo da Armênia até o golpe de 2018. Após este, que alçou à chefia de governo o agente do imperialismo Pashinyan, a Factor TV virou governista de forma incondicional. Como prêmio por seu serviço, recebeu cerca de U$224.000,00 em 2019.

Não acabou.

Outros órgãos de imprensa também formado por ONGs locais foram financiados pela OSF para realizar a revolução colorida 2018.

A MediaLab, por exemplo, recebeu U$157.000,00 em 2017.

Deve-se mencionar também a ONG Media Initiatives Center, que tem a função basicamente de coordenar a atuação dos órgãos de imprensa que estão no bolso do imperialismo.

Fundada em 1995, essa ONG também é financiada pela Open Society:

Outra que possui a mesma função é Union of Informed Citizens. Em seu sítio, seu “trabalho” é “conscientizar o público”; jornalismo “fact-checking” (checagem de fatos, em português); formar jornalistas e promover a alfabetização midiática.

Traduzindo, realizar lavagem cerebral no povo Armênio.

Por trás dessa ONG, novamente o senhor George Soros e Open Society:

Entre os anos de 2016 e 2020, o Union of Informed Citizens recebeu mais de U$1.000.000,00 da OSF e do NED.

Para além de órgãos de imprensa, a Soros e a OSF estão por de inúmeras outras ONGs, tais como Women’s Resource Center Armenia e a Human Rights House Yerevan.

São tantas que seria necessário escrever um livro para conseguir sistematizar todas.

Apesar disto, este mapa parcial esquematiza de forma compreensível várias das ONGs que atuam no território armênio, e suas conexões com o imperialismo:

Essa breve exposição é suficiente para demonstrar de forma segura algo de suma importância: o papel de Soros na desestabilização da armênia e de países oprimidos em geral, o que é feito por meio da Open Society, que financia ONGs, políticos e ativistas nos países oprimidos, para o fim de promover revoluções coloridas, ou seja, golpes de Estado.

A atuação de Soros e seu financiamento de inúmeras ONGs na Armênia foi fundamental para promover a revolução colorida de 2018.

Esse golpe de Estado levou ao poder um primeiro-ministro de total confiança do imperialismo. Um lacaio. Um agente de potências estrangeiras contra o povo da armênia.

Como fiel agente do imperialismo, Pashinyan vem ajudando o imperialismo na desestabilização da região, estimulando o conflito com o Azerbaijão em torno da região do Alto Carabaque.

Uma vez instaurado o conflito, cria obstáculos desnecessários à tentativa de mediação por parte da Rússia, e recorre à OTAN (exército do imperialismo) para intervir na situação.

Mas não age sozinho. Com revolução colorida de 2018, um de seus principais ativistas Armen Grigoryan, foi alçado ao cargo de Secretário do Conselho de Segurança da Armênia, o mais alto posto encarregado da defesa e segurança do país. Ou melhor dizendo, da espionagem. Guardadas as devidas proporções, seria a NSA ou o FSB da Armênia.

Ocorre que Grigoryan foi durante muitos anos “ativista” profissional na folha de pagamento da Open Society Foundations, através da ONG Transparência Internacional.

Assim, não só Soros foi um dos principais responsáveis pelo sucesso do golpe de 2018, como também colocou pessoas suas em um dos principais postos do governo (chefe da inteligência e primeiro-ministro), de forma que ele possui significativo controle sobre os rumos do governo.

A importância disto, do papel de Soro e da Open Society na desestabilização da Armênia, é servir de alerta a nós brasileiros, e ajudar a preparar o povo para a luta que está por vir.

O Brasil está inundado de ONGs. São dezenas de milhares. Inúmeras delas, talvez a maioria, são financiadas pela Open Society.

Não apenas isto, já existe políticos no alto escalão do governo que são funcionários de George Soros, vide Anielle Franco e Marina Silva (que vem sabotando a exploração do petróleo, logo, o desenvolvimento do país).

Soros e o imperialismo já posicionaram suas peças no tabuleiro. É questão de tempo até que essa ONGs sejam todas acionadas para realizar uma revolução colorida e liquidar com

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