A fragilidade do exército ucraniano – desde o início da guerra e a cada dia mais evidente – no enfrentamento à superioridade dos russos se acentua, a ponto de ser bem fácil constatar que as forças do regime de Kiev encontram-se totalmente desmoralizadas. Meios de comunicação alternativos e até mesmo alguns mais tradicionais relataram as dificuldades que as autoridades ucranianas enfrentam no recrutamento de mais soldados para lutar na guerra. O fato é que eles não querem mais servir de bucha de canhão para o imperialismo. Em recente declaração à Sputnik, um analista militar russo assegurou que o regime de Zelensky não será capaz de “abastecer o moedor de carne” para sempre.
A propalada conta-ofensiva, anunciada com grande estardalhaço pelo regime direitista de Zelensky, espalhada de forma ampla pelo ocidente (OTAN) como a uma ofensiva para recuperar áreas sob controle dos russos, nunca passou de mera propaganda, sem qualquer efeito prático no campo de batalha, onde os russos demonstram total controle sobre a maioria das localidades mais importantes onde se dá o conflito.
Informações oriundas de autoridades do próprio EUA estimam que até meio milhão de soldados foram mortos ou feridos na Ucrânia até o momento. Somente na chamada “contraofensiva” calcula-se que mais de 43 mil soldados foram abatidos.
Diante disso, o agonizante regime sustentado pelo imperialismo “foi à luta” para recrutar “voluntários” ao redor do mundo; ou seja, levar até o campo de batalha jovens e velhos mercenários para morrer em defesa de interesses que são completamente opostos aos seus.
Sim, interesses opostos, pois diante da recusa dos próprios ucranianos em servir a um exército que está sob o comando do imperialismo, o regime de Kiev está recorrendo ao recrutamento na Ásia, América Latina e Oriente Médio, regiões do planeta explorada até a última gota de sangue pelos abutres imperialistas.
O regime que tem à frente o fantoche- comediante Zelensky, em meio à malograda tentativa de mobilização e a fim de ocultar as pesadas perdas de seus soldados, intensificou o recrutamento de mercenários, não somente nas regiões já citadas, mas também nos países vizinhos da Europa, como Polônia, Romênia, Croácia, na Síria e na Turquia e até mesmo dos países imperialistas, como França, Reino Unido, Canadá. De acordo com informações do Ministério da Defesa russo, esse trabalho vem sendo auxiliado diretamente pela CIA norte-americana e também por empresas militares privadas controladas por ela, tais como Academy, Cubic e Dyn Corporation.
O fato é que o imperialismo, em sua etapa senil, de decadência total e absoluta, arrasta também para o precipício o conjunto da humanidade, onde a cada dia vemos crescer a escalada dos conflitos ao redor do mundo, por obra e graça de um sistema cuja existência não cumpre mais qualquer objetivo progressista.
