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Campanha nazi

O imperialismo “democrático” aplaude um velho nazista

Os imperialistas ditos "liberais" ficam expostos e, no Parlamento canadense, aproveitam para saudar um soldado nazista como herói de guerra

O presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, saudaram Yaroslav Hunka, de 98 anos, um ex-membro da infame 1ª Divisão Galícia da SS, que lutou pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial, durante uma sessão do Parlamento em Ottawa. Após denúncia dos russos, a imprensa encontrou fotos de Hunka em seu uniforme durante o treinamento em Munique e na Polônia. O velho nazista foi aplaudido de pé por toda a Câmara dos Comuns do Canadá.

A unidade Galícia participou de brutais operações em toda a Polônia e Ucrânia soviética, e foi acusada de massacres e outras atrocidades contra as populações civis polonesas, judaicas e russas. Foi esmagada pelo Exército Vermelho em julho de 1944 e logo rebatizada como Exército Nacional Ucraniano, antes de se render aos Aliados Ocidentais após a queda de Berlim em maio de 1945. Após a guerra, alguns dos membros da 1ª Divisão Galícia fugiram para o Canadá, país que contou com uma grande diáspora ucraniana. 

Durante seu discurso no Parlamento canadense, Zelensky disse que o Canadá sempre esteve no “lado bom da história” durante guerras anteriores e agradeceu ao governo de Trudeau pelo apoio que forneceu à Ucrânia em meio ao conflito com a Rússia.

No final de agosto, Zelensky postou uma imagem nas redes sociais, com um soldado ucraniano ostentando o emblema da 1ª Divisão Galega. As tropas de Kiev também foram vistas usando adesivos da famigerada 36ª Divisão de Granadeiros Waffen da SS, uma das piores unidades penais nazistas, a 3ª Divisão Panzer da SS ‘Totenkopf’, e suásticas variadas e outros símbolos de extrema direita.

A Ucrânia é o único país do mundo que integrou milícias abertamente nazistas em suas forças armadas nacionais. Essas unidades já foram descritas pela imprensa capitalista como “neonazistas” antes da operação especial russa de desnazificação da Ucrânia, mas agora estão sendo chamadas de “grupos de extrema direita”.

A recepção calorosa do soldado nazista, pelo parlamento canadense, foi um dos principais assuntos nos noticiários ao redor do mundo na última semana, gerando muita indignação e perplexidade, especialmente entre comunidades judaicas, muitas delas financiadoras do regime político imperialista.

Segundo um artigo do jornal The Times of Israel, nos Estados Unidos, na Filadélfia, Pensilvânia, ocorre uma controvérsia envolvendo a mesma divisão nazista, com grupos da comunidade judaica protestando contra um memorial dedicado à divisão da SS.

Vários memorais, na realidade, estão espalhados pelos EUA. “É surpreendente que, em meio a uma onda global de supremacia branca e distorção do Holocausto, as organizações judaicas em Detroit optem por permanecer em silêncio sobre um monumento às SS na sua cidade”, disse o jornalista Lev Golinkin.

Extradição

O ministro polonês da Educação, Przemyslaw Czarnek, sinalizou que pretende pedir a extradição do veterano nazista ucraniano da SS que foi ovacionado no Parlamento canadense na semana passada.

De acordo com a RT, o ministro Czarnek disse que, “tendo em vista os eventos escandalosos no Parlamento canadense”, ele “tomou medidas para a possível extradição” do veterano da SS para a Polônia.

O ministro também apelou ao Instituto de Memória Nacional da Polônia para “examinar urgentemente os documentos se Yaroslav Hunka é procurado por crimes contra a nação polonesa e poloneses de origem judaica”.

As consequências sobre a veneração do parlamento canadense a um veterano ucraniano da Waffen SS se espalharam para a Universidade de Alberta. A instituição pediu desculpas e fechou um fundo patrimonial com o nome do velho colaborador nazista, Yaroslav Hunka, poucas horas depois que diplomatas russos expuseram sua conexão com a escola. Após a exposição do passado nazista de Hunka, o incidente se tornou um constrangimento internacional.

O que acontece atualmente é, ao mesmo tempo que há uma tendência de usar o nazismo para toda e qualquer política, a fim de desviar do essencial, há também uma necessidade de esconder os nazistas ucranianos, que neste caso, acabou aparecendo, e com 98 anos de idade.

O parlamento do Canadá e seu primeiro-ministro homenagearam um nazista, ficou exposta a política demagógica do imperialismo, e que os setores ditos “liberais”, não passam de um setor da direita de conjunto, e que o nazismo é parte inerente dessa política.

Por essas e outras apoiamos a campanha de desnazificação feita pela Rússia, pois nada foi feito pelo imperialismo, ao contrário, investe financeiramente nos nazistas da Ucrânia.

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