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Pelé

O gol que não foi, mas o juiz marcou por sua beleza

Pelé era um jogador fora de série. Em campos ruins, com chuteiras e bolas pesadas, sem toda a tecnologia para aumentar a condição física dos atletas, o Rei do Futebol foi o jogador

Pelé era um jogador fora de série. Em campos ruins, com chuteiras e bolas pesadas, sem toda a tecnologia para aumentar a condição física dos atletas, o Rei do Futebol foi o jogador que chegou mais perto da perfeição no esporte. Mesmo com as condições extremamente melhores de hoje em dia, nenhum jogador na história conseguiu chegar ao nível que Pelé atingiu no futebol.

O melhor jogador de todos os tempos chutava com excelência e força com as duas pernas, tinha uma condição física impecável, uma habilidade magistral, destreza para realizar movimentos e dribles altamente complexos, um domínio de bola sublime, etc.

Pela sua magnitude e nobreza no futebol, as histórias excepcionais sobre Pelé rendem estórias inacreditáveis — isto é, não que não seriam críveis se o Rei não fosse justamente ele mesmo, um gênio do esporte bretão.

Uma dessas estórias ocorreu durante o Campeonato Paulista, em um jogo do Santos, de Pelé, contra o Guarani. À época, além do Rei, o time do Alvinegro Praiano contava com grandes jogadores, como Coutinho, Pepe, Mengálvio, Dorval e outros, que formaram o melhor time de todos os tempos.

Neste jogo, Pelé fintou dois jogadores da defesa antes de passar por um terceiro e desferir um chute violento. Foi uma jogada sensacional, digna do futebol-arte, do qual o jogador santista foi a maior expressão na história. A bola, no entanto, sendo injusta com a magistralidade da jogada, bateu no travessão. Mesmo assim, o juiz João Etzel Filho apitou o gol. E se justificou: “Quer saber de uma coisa? Foi uma jogada tão bonita que eu vou dar o gol, mesmo que a bola não tenha entrado. Gol do Pelé, e fim de papo!”.

Ao contrário do que se imaginaria, a torcida aplaudiu a decisão do juiz. Afinal, acabava de ver uma exímia obra de genialidade do gênero humano. A injustiça do destino, que fez aquela bola bater na trave superior da meta adversária, era isso mesmo: uma injustiça. Pela jogada efetuada por Pelé, o gol tinha de ser marcado.

Com Pelé em campo, as partidas não eram meros jogos de futebol, eram um verdadeiro espetáculo, a demonstração de uma arte complexa jogada com as partes do corpo menos prováveis: os pés. Afinal, estes servem para manter um individuou ereto e, ao contrário das mãos, suas movimentações são limitadas. Não se pode torcer os pés sem quebrá-los. Eles são limitados pelas articulações dos joelhos e a dureza da perna. O futebol, analisando nesse sentido, é um esporte extremamente difícil, necessitando de muito agilidade. A transformação deste esporte, pelos brasileiros, numa arte de gingados e piruetas é algo grandioso. E Pelé foi o auge da execução destes meneios.

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