O genocídio palestino perpetrado pela Estado terrorista de Israel foi imediatamente intensificado a partir da Operação Dilúvio Al-Aqsa, realizada pelo Hamas, através das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam em aliança com outros grupos da resistência armada palestina no último dia 7 de outubro. A operação militar da resistência armada palestina está sendo utilizada como justificativa para os bombardeios indiscriminados e criminosos do Estado de Israel, promovendo um dos mais cruéis massacres de toda a história, só comparado com os piores crimes da Segunda Guerra Mundial.
O serviço de inteligência israelense, esta ditadura da mentira, tratou de transformar a ação heroica da resistência palestina, que apenas reagiu à escalada de violência do Estado de Israel, como ação “terrorista” e todos os monopólios da imprensa capitalistas, assim como os governos imperialistas condenaram a ação “terrorista” e defenderam o Estado de Israel na sua política genocida, ante o silêncio da comunidade internacional. Contudo, parte significativa das massas da população mundial não compram a mentira de Israel e do imperialismo e condenam o genocídio.
O fato, porém, é que a política de limpeza étnica fora estabelecida com a própria constituição do Estado judeu. O único empecilho à concretização do genocídio e expulsão dos palestinos pela ditadura de Israel é justamente a resistência armada, que hoje o Hamas é o principal representante. Em 2023, a volta da extrema-direita israelense ao governo, a ala mais radical e criminosa da ditadura israelense, deu novo impulso a política de genocídio, de solução final.
Em 8 de janeiro, o ministro de Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, um fascista de marca maior, mandou a polícia retirar qualquer bandeira Palestina de locais públicos na Jerusalém ocupada pelo regime colonialista e fascista de Israel, afirmando serem símbolo para o terrorismo. O sionismo desde sempre negou a legitimidade do Estado palestino, mesmo nos escandalosos e reacionários limites impostos pelo imperialismo mundial através da interferência da ONU. Da maneira mais cínica, o ministro fascista ainda comparou a bandeira com o nazismo.
Com o retornou de Netanyahu, a política genocida já estava estabelecida. O fato revoltou a Palestina, a população hasteou bandeiras da Palestina em protesto, como sempre reprimidos. Ainda no mesmo dia 11 de janeiro, dois palestinos morreram em decorrência da violência sionista, um durante um ataque israelense ao campo de refugiados de Balata e outro assassinado por um colono israelense.
Isto é, a política de limpeza étnica praticada pelo Estado de Israel não é resposta à ação da resistência Palestina, mas uma política deliberada do regime sionista, que somente encontra freios nas armas dos bravos combatentes da resistência armada dos palestinos.