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Perseguição

O exemplo que vem dos EUA: preso por fazer manifestação

Burguesia põe em xeque a liberdade de manifestação e revolta do povo, seja de direita ou de esquerda

Nesta terça-feira, 22, o ex-líder do grupo de extrema-direita dos Estados Unidos, Henry Tarrio, 39 anos, foi sentenciado a 22 anos por invadir o Capitólio em 6 de janeiro de 2021. O manifestante já havia sido considerado culpado por obstrução de justiça, conspiração, desordem civil e destruição de propriedade do governo. Houve promotor que pediu 33 anos de prisão para Tarrio.

O juiz do caso, Timoth Kelly, considerou a ação um atentado contra a democracia americana e afirmou que Tarrio não tinha se arrependido.   

“Não tenho nenhuma indicação de que ele esteja arrependido das coisas pelas quais foi condenado. O sr. Tarrio foi o líder máximo dessa conspiração, realmente não acho que isso esteja sob discussão”.

Colocaram os manifestantes do 6 de janeiro como terroristas, cuja intenção era derrubar o governo dos Estados Unidos. Para o advogado de Tarrio, Sabino Jauregui:

“Meu cliente não é terrorista. Meu cliente é um patriota mal orientado.Não se trata de um estrangeiro em guerra contra os Estados Unidos: ele pensou que salvava este país, esta república”.

Essa condenação de um manifestante em Washington é um sintoma de que a burguesia irá recrudescer a censura e o direito de manifestação, sobretudo aquelas em que há invasão de prédios públicos. Nos Estados Unidos, o que está em jogo era a perseguição a Donald Trump e seus eleitores.

Sob o pretexto de que estão combatendo a extrema-direita, a burguesia está transformando as manifestações políticas em crime. A revolta popular é normal e não pode ser contida com mais violência e prisões. Ninguém defende a depredação do patrimônio público. A punição, se houver, que seja proporcional ao ato. Que seja para prestar serviço público ou até mesmo pagar pelo patrimônio destruído, mas condenar para mofar na cadeia é um atentado à liberdade de reunião, de manifestação e de revolta que qualquer povo pode manifestar.

Assim como ocorreu no 6 de janeiro nos Estados Unidos, o 8 de janeiro no Brasil, inspirado naquele dos conservadores do império, também está sendo tratado como terrorismo.

O que de fato é terrorismo, o que as potências imperialistas cometem contra os povos oprimidos pelo mundo afora, como implantação de ditaduras, assassinatos, utilização de armas químicas, não é assim considerado pelos órgãos burgueses de comunicação e pela justiça.

É preciso denunciar essa farsa e construção de um clima de censura e ditadura diante de qualquer manifestação, mesmo as mais atabalhoadas como o 6 e 8 de janeiro, respectivamente nos EUA e Brasil. Essas condenações recairão fortemente sobre a classe trabalhadora, principal interessada em manifestar sua revolta contra as diversas opressões sofridas.

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