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Hitler do Oriente Médio

O discurso fascista e colonial de Benjamin Netanyahu

Netanyahu desponta como um déspota moderno, alguém disposto a matar em nome do imperialismo. Netanyahu, o Hitler do Oriente Médio, quer sangue e vandalizar o povo palestino

Hoje (19), o primeiro-ministro de “Israel”, Benjamin Netanyahu, professou mais uma de suas declarações nazistas, chamando os palestinos de “bárbaros modernos” e de “piores monstros da história”. De acordo com Netanyahu:

“O Hamas são os novos nazis, são o novo Estado Islâmico”, diz o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nas suas declarações públicas ao lado do seu homólogo britânico, Rishi Sunak, em Jerusalém, “e temos de os combater juntos, tal como o mundo, o mundo civilizado unido para combater os nazis e unido para combater o Hamas, deve agora estar ao lado de Israel enquanto lutamos e derrotamos o Hamas”.

As declarações foram feitas durante uma coletiva de imprensa junto ao primeiro-ministro da Grã Bretanha, Rishi Sunak. O imperialismo inglês, por sua vez, declarou apoio total ao genocídio na Faixa de Gaza.

Sabemos que nazismo foi um empreendimento imperialista que chamou a atenção, por entre vários motivos, pela limpeza étnica. Por ter sido uma guerra gravada, as imagens ajudaram a edificar mitos, como, por exemplo, o de que os judeus teriam sido as maiores vítimas da Segunda Guerra Mundial, quando na realidade foram os eslavos, principalmente os russos, os comunistas.

Sem entrar no mérito do sofrimento dos judeus, depois da Segunda Guerra Mundial, o sionismo aproveitou o fato de que os judeus foram perseguidos durante o holocausto para avançar na formação forçada e artificial de Israel, para fazer qualquer loucura contra os palestinos, os legítimos donos do território da Palestina. “Israel” é um empreendimento do imperialismo para impetrar a destruição dos árabes muçulmanos e controlar o petróleo na região.

Jamais de pode considerar os oprimidos do Hamas como “nazistas”. Essa simplificação foi criada pelos sionistas para poderem barbarizar e vandalizar os palestinos.  Se a base do nazismo é a limpeza étnica, isso pode ser atribuído somente ao regime de Israel, especialmente Netanyahu, praticamente um novo Adolf Hitler, desprovido de qualquer senso de humanidade. Não é à toa que deu um dos discursos mais fascista e repugnante do século. Segundo o Hitler do Oriente Médio: “Essa é a nossa hora mais sombria. Precisamos nos unir e vencer. É por isso que valorizo seu apoio, e o fato de o senhor estar aqui mostra que precisamos vencer juntos. Essa será uma guerra longa e precisamos do seu apoio contínuo”, afirmou Netanyahu.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nessa quinta-feira que “será uma guerra longa” a que o país trava com o Hamas. Em declaração conjunta com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, após reunião entre os dois, o israelense afirmou que Tel Aviv precisará de apoio contínuo. “Haverá altos e baixos. Haverá dificuldades. As pessoas aqui estão unidas, preparadas para tomar as medidas necessárias”, disse Netanyahu.

“O Hamas são o novo Isis, e temos de combatê-los juntos, tal como o mundo civilizado se uniu para combater os nazis e se uniu para combater o Isis, deve agora unir-se ao lado de Israel enquanto lutamos e derrotamos o Hamas”, afirmou o israelense.

Segundo ele, existe um “eixo do mal”, liderado pelo Irã através do Hesbolá, do Hamas e de outros grupos que “querem trazer o Oriente Médio de volta à Idade Média, a uma era de servidão e de guerra, de escravatura e de aniquilação”.

Trazer à tona uma suposta diferença entre civilização e barbárie é a confissão de desumanização levada à cabo por “Israel”, agora confessadamente nazista, buscando a eliminação total de um povo, pois o Hamas e seus braços armados são a reação a todo esse processo de extermínio. Estão utilizando o Hamas para exterminar todo um povo.

“Haverá altos e baixos, haverá dificuldades, o povo aqui está unido e preparado para tomar as medidas necessárias. Eu nunca vi o povo de Israel mais unido do que agora. Precisamos dessa unidade entre as fronteiras e o apoio contínuo à medida que vencemos essa guerra contra os bárbaros modernos, os piores monstros no planeta”, prosseguiu.

A dita guerra prolongada de Netanyahu não vem de hoje, apenas estão dando um nível maior de dramaticidade e busca de recursos do imperialismo para empreender a eliminação de um povo que está preso na maior prisão a céu aberto do mundo e, com isso, passar impune perante a opinião pública, implementando também um sistema de revisionismo histórico, que passará por usar o “nazismo palestino” como instrumento de defesa.

Por isso, é preciso deixar absolutamente claro que não é possível empreender qualquer limpeza étnica sendo um povo oprimido, pois a limpeza étnica é uma ação empreendida do mais forte, que se julga “superior” (os “civilizados”, conforme disse Netanyahu) contra um povo estabelecido como “inferior”. Foi esse o sentido concreto do nazismo, a doutrina do Hitler do Oriente Médio. Portanto, acima do antissemitismo, o nazismo eliminou marxistas, eslavos, albaneses e também judeus, por isso é uma política de extermínio, de limpeza étnica e política. É o que Netanyahu propõe a fazer.

Toda a demagogia identitária, da “representatividade”, foi revelada na verdadeira representatividade do imperialismo, que é eleger um povo em detrimento da maioria, a fim de impor a raça dos brancos de “Israel” como a eleita.

Por isso, a ideologia real de “Israel” se revela ser colonialista, pilhadora de terras e ceifadora de vidas árabes. A clara intenção é a eliminação completa de todos os árabes da região. Isso começou com Gaza e Cisjordânia, mas promete não parar, pois é assim em regimes do tipo fascista como o de Netanyahu.

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